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Unicórnio chinês chega ao Brasil para concorrer com Rappi e Loggi nas entregas

Lalamove diz querer transformar o segmento de frete e de carreto do país; fundada em Hong Kong, empresa está presente em 260 cidades do mundo e conta com 5 mil funcionários

Bárbara Leite

Publicado

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Empresa atua por meio de parceiros com motos, vans, carretos e kombis–Foto: Reprodução

O disputado mercado de entregas do Brasil, dominado pela brasileira Loggi e a colombiana Rappi, ganhou um novo concorrente: a Lalamove, unicórnio (quando uma startup é avaliada em US$ 1 bilhão ou mais) chinês.

A Lalamove (nome que é a junção de lala, que significa ‘pra já/agora’ em cantonês, mais move do inglês, que significa mover) diz apostar na proposta “same day delivery” (entrega no mesmo dia) para conquistar clientes no país.

Sua atuação é no mercado de logística B2B (entre empresas), onde a Loggi atua, e menos nas entregas ao consumidor final, segmento da Rappi.

Como as rivais, a empresas opera por meio de frota de parceiros, que é composta por motos, vans, kombis e carretos.

“Queremos transformar o segmento de frete e carreto no Brasil”, explica Albert Go, diretor regional da Lalamove para a América Latina.

Lançada no fim de 2019, a Lalamove está presente nos estados de São Paulo – na capital, região metropolitana e cidades como Campinas, Jundiaí, São José dos Campos e Santos – e Rio de Janeiro – na capital, Baixada Fluminense e municípios como Petrópolis e Volta Redonda. No total, a startup tem mais de 3 mil motoristas parceiros no país.

Os preços iniciais variam de R$ 9 a R$ 100, dependendo do serviço contratado, mais extras de quilometragem, paradas adicionais, adicional noturno e/ou de ajuda do motorista para descarregar mercadorias. Por tempo indeterminado, a Lalamove não está cobrando nenhuma taxa dos entregadores parceiros.

Fundada em 2013, pelo empreendedor Shing Chow, um aluno da Universidade Stanford que conseguiu recursos para criar a empresa jogando pôquer profissionalmente, a startup de Hong Kong levantou, em fevereiro de 2019, US$ 300 milhões em uma rodada de investimentos liderada pelos fundos Hillhouse Capital e Sequoia China, e com o aporte, virou um unicórnio, mesmo status já conferido à Loggi e à Rappi.

Presente em mais de 260 cidades pelo mundo, o unicórnio asiático diz que tem 5 mil funcionários em todo o mundo, mais de 15 milhões de usuários e uma base de mais de 2 milhões de motoristas parceiros, contabilizando mais de 1 bilhão de quilômetros rodados.

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