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Nas bombas, diesel está 10 centavos mais caro do que antes da greve dos caminhoneiros

Em média, custo do litro do combustível subiu a R$ 3,70 nesta semana, a sexta alta semanal consecutiva; aumento nos postos está, porém, abaixo do promovido pela Petrobras nas refinarias

Bárbara Leite

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Preço médio do diesel nos postos está em R$ 3,70 por litro, segundo a ANP–Foto: Agência Brasil

O preço do diesel atingiu, em média, R$ 3,70 o litro nas bombas nesta semana, cerca de 10 centavos mais caro do que estava antes da greve dos caminhoneiros, que foi motivada pelos reajustes no custo do combustível, de acordo com dados disponibilizados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo).

Segundo a agência, entre 6 e 12 de outubro, o diesel subiu 0,38%, em média, a sexta alta semanal consecutiva nos postos de combustíveis do Brasil.

O preço médio vigente na semana de 13 a 19 de maio de 2018, anterior à paralisação dos motoristas autônomos de 2018, era de R$ 3,595 por litro.

No dia 21 daquele mês, os caminhoneiros iniciaram a greve que parou o país por 10 dias e culminou em um programa de subsídio ao preço do diesel.

As alta seguidas na bomba ocorrem após a Petrobras ter elevado os valores do diesel por três vezes nas refinarias ao longo do mês anterior:

  • Dia 5 de setembro: alta de 1,3%
  • Dia 13 de setembro: alta de 2,5%
  • Dia 19 de setembro: alta de 4,2%

O último aumento do diesel ocorreu depois da disparada na cotação do barril de petróleo no mercado internacional devido aos ataques à Arábia Saudita, maior exportador mundial.

Neste mês, a estatal ainda não anunciou nenhum reajuste nas refinarias. Com os três aumentos em setembro, o diesel ficou cerca de 20 centavos mais caro nas refinarias.

Já na bomba, a alta foi menor, de cerca de 18 centavos por litro, entre a semana do 5 de setembro e esta semana.

A Petrobras reajusta os preços na refinarias acompanhando as variações das cotações do preço do petróleo no mercado internacional e do dólar. Na semana, o petróleo Brent, referência mundial, encareceu 2,39% e terminou em US$ 60,51 o preço do barril. Já o dólar acumulou uma valorização de 0,95% no mesmo período.

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