O Ministério da Saúde investiga mais dois casos suspeitos de coronavírus, um no Rio Grande do Sul, e outro e no Paraná. Assim, no total, três casos suspeitos da doença são monitorados pelas autoridades de saúde brasileiras: em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre (RS), e Curitiba (PR), além de Belo Horizonte (MG), noticiado na manhã desta terça-feira (28).
De acordo com o ministério, os pacientes se enquadram na atual definição de caso suspeito para o nCoV-2019 (o novo coronavírus), estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ou seja, apresentaram febre e, pelo menos um sinal ou sintoma respiratório, além de terem estado em área de transmissão local nos últimos 14 dias.
O novo coronavírus já matou 106 pessoas e infectou mais de 4,5 mil no mundo–já há confirmação de casos em 16 países além da China. Na Alemanha, foram informados quatro casos na tarde desta terça (26).
Caso de São Leopoldo
O caso em São Leopoldo é de um homem de 40 anos, desembarcou no estado há cerca de 10 dias, está com suspeita de estar infectado com o novo coronavírus e segue monitorado por agentes de saúde da cidade, segundo o G1.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Ricardo Charão, ele vive em Kunming, cidade a cerca de 1.500km da província de Hubei, onde fica Wuhan, o epicentro do coronavírus.
Charão diz que o caso é tratado como suspeito por conta da mudança de protocolo do Ministério da Saúde ocorrida nesta terça-feira (28), que passou a classificar o risco no país no nível 2 (perigo iminente).
Sobre o caso de Curitiba não há mais detalhes até ao momento.
Caso em Minas
Nesta terça (28), o governo confirmou que uma mulher, de 22 anos, está internada em um hospital de Belo Horizonte, também está com suspeita de ter o coronavírus.
A paciente apresenta sintomas compatíveis com o protocolo da enfermidade. O quadro dela é estável, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em coletiva de imprensa.
Outras 14 pessoas, que tiveram contato com ela, também estão em observação.
O ministro recomendou evitar as viagens de turismo à China e afirmou que aumentou o controle de viajantes do país asiático nos portos e aeroportos brasileiros.
E tranquilizou a população: “Não temos nenhum caso sustentável de circulação do vírus no Brasil”, afirmou.
*Com agências