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País ganha 26 novos bilionários em 2019; dono da Havan entra na lista

Ranking elaborado pela revista “Forbes” traz 206 brasileiros com mais de R$ 1 bilhão; alta se dá apesar do crescimento pífio da economia brasileira

Bárbara Leite

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Luciano Hang, dono da Havan, é conhecido apoiador do presidente Jair Bolsonaro–Foto: Reprodução

Apesar do crescimento pífio da economia, o Brasil criou 26 novos bilionários em 2019, e agora são 206 no total. Os números fazem parte da 8ª edição da lista dos bilionários, elaborada pela revista “Forbes”.

O crescimento no número de bilionários neste ano é maior do que no ano passado. Em 2018, 10 pessoas haviam sido ascendido ao clube do que têm mais de R$ 1 bilhão.

Impulsionados por fusões, IPOs (Ofertas Públicas Iniciais)–entrada em Bolsas de empresas–, vendas de participações acionárias e bons resultados financeiros, só neste ano ocorreram 20 estreias na lista de bilionários no Brasil, cinco retornos, quatro saídas e um maciço aumento de fortunas, segundo a publicação.

Entre as estreias se destaca a do polêmico Luciano Hang, dono da rede varejista Havan, conhecido apoiador do presidente Jair Bolsonaro.

Com uma fortuna estimada em R$ 8,26 bilhões, ele ocupa a 36ª posição. Neste ano, ele apareceu pela primeira vez também no ranking mundial da revista, em março, na 1.057ª posição.

A rede comandada por Hang tem quase 130 lojas físicas em 17 estados e emprega 16 mil funcionários. O faturamento foi de R$ 7 bilhões em 2018 e a companhia estimou um crescimento de 62% no primeiro semestre deste ano, de acordo com a revista.

Neste ano, a economia brasileira caiu 0,1% no primeiro trimestre e subiu 0,4% de abril a junho.

Confira a lista dos 10 maiores bilionários do país:

Jorge Paulo Lemann: Fortuna avaliada em R$ 104,71 bilhões (bebidas e investimentos)
Joseph Safra: R$ 95,04 bilhões (setor bancário)
Marcel Herrmann Telles: R$ 43,99 bilhões (bebidas e investimentos)
Eduardo Saverin: R$ 43,16 bilhões (internet)
Carlos Alberto Sicupira e família: R$ 37,35 bilhões (bebidas e investimentos)
André Esteves: R$ 20,75 bilhões (setor bancário)
Luiz Frias: R$ 20,34 bilhões (pagamentos móveis e mídia)
Joesley Batista: R$ 14,78 bilhões (alimentos)
Wesley Batista: R$ 14,78 bilhões (alimentos)
Candido Pinheiro Koren de Lima: R$ 13,82 bilhões (saúde)

*Com UOL

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