A próxima prioridade do governo, após a venda de 33,75% da BR Distribuidora, é privatizar os Correios, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quinta-feira (1), na Universidade Feevale, em Novo Hamburgo (RS). “Quem aqui ainda escreve carta?”, perguntou à plateia.
Para ele, é urgente encaminhar o programa de desestatização do governo. “Por mim, venderia tudo” afirmou ao se referir às estatais.
A declaração de Guedes acontece no mesmo dia em que funcionários dos Correios haviam marcado uma greve, que, entretanto foi adiada para o fim do mês. Na pauta de reivindicações está justamente a não privatização da estatal, que teve o comando trocado pelo presidente Jair Bolsonaro, no fim de junho.
O presidente chamou Floriano Peixoto Neto, que estava na Secretaria-Geral da Presidência, para o lugar de Juarez Aparecido de Paula Cunha, após criticar a postura do general ao qual chamou de “sindicalista”. Bolsonaro não gostou do general ter tirado foto com parlamentares de esquerda e também de ter dito que não privatizaria os Correios.
Na semana passada, a Petrobras vendeu, por R$ 9,63 bilhões, mais 33,75% da sua participação na BR Distribuidora, deixando de ter o controle da rede de postos de combustível.
*Com Valor.com