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‘Privatização’ da BR Distribuidora rende R$ 8,56 bilhões à Petrobras

Estatal vende 30% da rede de postos de combustíveis a investidores institucionais

Bárbara Leite

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Venda da rede é parte da estratégia de focar no pré-sal-Foto: Reprodução

A BR Distribuidora está deixando de ser controlada pela Petrobras. A petrolífera aprovou, na noite desta terça-feira (23), a venda de 291,250 milhões de ações da rede de postos de combustíveis, o equivalente a 30% do capital, a vários investidores institucionais – instituições públicas, bancos, seguradoras, fundos de investimento, fundos de pensões–, por R$ 8,56 bilhões.

Há a possibilidade da estatal vender um lote adicional de ações, chamado nos jargões financeiros de “green shoe” e “hot issue”, que representam 3,75% do capital da distribuidora, elevando o montante encaixado a R$ 9,633 bilhões.

Na conclusão da operação, a estatal pode reduzir sua fatia na distribuidora dos atuais 71,25% para 37,5%, caso o lote suplementar seja comercializado.

Em 2017, a estatal já havia vendido 29% da sua participação em uma operação que levou a distribuidora a ser cotada na Bolsa. Na altura levantou R$ 5 bilhões com a operação; agora por 30% conseguiu R$ 8,56 bilhões.

Na prática, a nova operação é “uma privatização” da rede já que o seu controle passa a ser privado, ainda que pulverizado.

O negócio faz parte de um plano de desinvestimentos da Petrobras, que também está em busca de vender diversos campos de petróleo maduros, ativos diversos do setor de gás natural e 50% da capacidade de refino do Brasil, dentre outros, focando investimentos na exploração do pré-sal.

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