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Veja o que Guedes falou sobre as reformas, PIB, juros e América Latina

Ministro da Economia admitiu que reforma administrativa vai ficar para 2020, que quer acabar com o “imposto mais cruel” que existe e que o país vai crescer o dobro de 2019, entre outras novidades: confira as principais frases

Redação

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'Temos um Congresso que abraçou as reformas', afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, no Rio–Foto: Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, falou nesta sexta-feira (22) a uma plateia de empresários no Enaex (Encontro Nacional de Comércio Exterior) de 2019, no Rio de Janeiro, sobre as reformas econômicas–administrativa e tributária–, o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas em um país) do Brasil, os juros no país e as turbulências políticas e sociais nos países vizinhos da América Latina.

Confira as principais frases do ministro sobre os temas:

Reforma administrativa

“Como eu disse na terça-feira, realmente acreditava que a reforma seria encaminhada ao Congresso ainda nesta semana ou na próxima e que conseguiria convencer o presidente a acelerar o processo. Mas o presidente achou melhor dar um respiro para o Congresso e deixar para enviar a reforma administrativa no começo do ano que vem”.

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“Em vez de estar no cangote do povo brasileiro, (o funcionário público) precisa estar servindo”.

“Para frente, antes de obter estabilidade de emprego, o servidor público é antes de tudo um servidor e não uma autoridade”.

Reforma tributária

“Agora vamos reduzir os encargos trabalhistas ou eliminar, idealmente eliminar, acabar com o imposto mais cruel que existe no Brasil, que são os encargos sobre a folha de pagamento. Você desemprega um brasileiro para dar emprego ao outro. Um trabalhador tem o custo de dois. Então você tem aí 30, 40 milhões de brasileiros sem a carteira de trabalho, andando de um lado para o outro na economia informal com baixa produtividade. Então nós precisávamos justamente desinformalizar, abrir essa oportunidade de emprego em massa para os trabalhadores brasileiros, que seria zerar os encargos trabalhistas”.

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“Você tira da informalidade. Você tem, de um lado, o ganho de produtividade do trabalho, o emprego, o salário e contribuições para a Previdência. (Se) Está todo mundo empregado, todo mundo pode pagar”.

“Estamos no caminho certo, tenho cada vez mais convicção de que vai dar tudo certo. Estamos indo na direção correta, temos um Congresso que abraçou as reformas”.

“O governo vai defender a criação de um IVA (imposto sobre valor agregado) federal”, que deve unificar impostos como PIS e Cofins, com uma alíquota de 11% a 12%.

Juros

“Juro de 17%, 18%, 20% ao ano para quê?”.

“Com o ritmo que a gente se endividava e com juros de 7%, quando nós entramos no governo, quando se vê a desaceleração e joga os juros que caíram para 5% e devem continuar caindo daqui para frente, você já economiza para o ano que vem, em despesas de juros, quase R$ 100 bilhões. R$ 96 bilhões. Então, não só controlou a primeira fonte de desequilíbrio que era a Previdência, como já começou a atingir a segunda fonte. Está derrubando a segunda torre do descontrole das finanças públicas”.

“Agora que o juro baixou, sobra crédito privado para todo mundo”.

PIB

“Setembro sobre setembro do ano passado já está 2 (%) e pouco. Então, para o ano que vem a gente está relativamente seguro que ela já cresce mais do que o dobro do que cresceu este ano. E aí tem uma dinâmica virtuosa que começa a ser deflagrada”.

“Estou energizado pelo o que está acontecendo, eu mesmo tinha dúvidas do quão rápido ia acontecer”

“Essa baleia foi arpoada por 40 anos e arpoada, com impostos altos, juros altos, regulamentação inadequada, burocracia excessiva. Para remover isso, não se remove o que foi feito em 40 anos, em alguns meses”.

Turbulências na América Latina

“O caminho do partido único, o caminho do confronto social, do fechamento econômico, não é o caminho”.

“O mundo está se fechando, nós estamos começando a abrir, depois de 40 anos fechados”.

*Com agências

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