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Amigo secreto deve movimentar R$ 7,5 bilhões neste fim de ano

Levantamento do CNDL e do SPC Brasil revela que 42% dos consumidores devem aderir à brincadeira, que é uma opção para economizar nos presentes para colegas, amigos e família

Redação

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Estimativa é que 66,3 milhões participem de ao menos um amigo secreto ou oculto nas festas de fim de ano–Foto: Reprodução

O tradicional amigo secreto, também conhecido como amigo oculto ou invisível, que tem sido cada vez mais uma opção para o brasileiro economizar nos presentes de Natal no trabalho e para amigos e família, deve movimentar cerca de R$ 7,5 bilhões neste fim de 2019.

A conclusão é de um levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

De acordo com a pesquisa, neste ano, 42% dos consumidores que vão presentar no Natal devem aderir à brincadeira, um aumento de 9 pontos percentuais em relação a 2018.

Estima-se que 66,3 milhões de pessoas participem de pelo menos algum amigo secreto no trabalho ou na família.

Leia também: Tirou o colega ‘mala’ ou o chefe no amigo secreto? Veja dicas para não errar no presente

As principais motivações apontadas pelos entrevistados foram o fato de gostar desse tipo de celebração (59%) e considerar a brincadeira uma boa maneira de se economizar com presentes (36%). Há ainda aqueles que, apesar de entrar na brincadeira, sinalizaram não gostar desse tipo de comemoração: 12% disseram que participam para não serem vistos como antissociais.

Praticamente metade (49%) dos entrevistados pretendem participar de apenas um evento e outros 39% de dois.

A maioria (72%) realizará a brincadeira entre os familiares, seguidos daqueles que farão o amigo secreto entre amigos (38%) e colegas de trabalho (29%).

Em média, os consumidores ouvidos pretendem gastar R$ 67,70 com cada presente, sendo que 44% planejam desembolsar até R$ 50 — o que aumenta para 53% entre as mulheres e 49% nas classes C e D.

“O amigo secreto parece nunca sair de moda entre os brasileiros. É uma brincadeira democrática e uma ótima alternativa em tempos de orçamento apertado”, explica o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.

Aqueles que optaram por ficar de fora desse tipo de evento somam 40% dos entrevistados, ao passo que 17% ainda não decidiram.

Cuidados com o orçamento

Apesar da brincadeira ter seu lado positivo, Vignoli alerta para os cuidados com orçamento.

“O que à primeira vista parece vantajoso, pode ficar caro se o consumidor decidir entrar em todos os amigos secretos do seu círculo de convivência. A dica é participar apenas de comemorações em que o preço é estipulado com antecedência. Também vale analisar se esse dinheiro não fará falta no fim do mês, comprometendo assim o pagamento das contas”, orienta.

A pesquisa ouviu 686 pessoas nas 27 capitais entre 7 e 12 de outubro de 2019.

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