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Altas no preço à vista: ataque de drones fecha metade da produção de petróleo na Arábia Saudita

Atentado neste sábado (14), reivindicado pelo grupo rebelde houthis Iêmen, atingiu a maior processadora de petróleo do mundo; segundo o “WSJ”, 5% da produção diária mundial será afetada

Bárbara Leite

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Fechamento das instalações petrolíferas impactará quase cinco milhões de barris por dia, segundo o "WSJ" Foto: Reprodução

A Arábia Saudita está encerrando metade de sua produção de petróleo depois que drones atacaram a maior instalação de processamento de petróleo do mundo no reino, informou neste sábado (14) o “The Wall Street Journal”.

O fechamento impactará quase cinco milhões de barris de produção de petróleo por dia, cerca de 5% da produção diária de petróleo do mundo, informou o WSJ, citando fontes familiarizadas com o assunto.

No início deste sábado, um campo de petróleo e uma refinaria operados pela Saudi Aramco, a gigante estatal saudita do petróleo, foram atacados por vários drones, que provocaram um grande incêndio em um processador crucial para o suprimento global de petróleo.

Quedas na produção tendem a elevar os preços do petróleo, que, por sua vez, impactam os valores da gasolina e do diesel no Brasil.

Rebeldes houthis do Iêmen assumiram a responsabilidade pelo ataque, dizendo que este foi um dos maiores ataques de todos os tempos ao reino, informou o WSJ. “Prometemos ao regime saudita que nossas operações futuras se expandirão e serão mais dolorosas enquanto sua agressão e cerco continuarem”, disse um porta-voz de Houthi. O ataque envolveu 10 drones, disseram os houthis.

O Ministério do Interior saudita disse que os incêndios estavam sob controle. As autoridades sauditas estão considerando sacar seus estoques de petróleo para vender a compradores estrangeiros para garantir que o suprimento mundial de petróleo não seja interrompido pelo ataque e pelo desligamento, informou o WSJ.

Os houthis têm estado por trás de uma série de ataques a oleodutos, navios-tanque e outras infraestruturas sauditas nos últimos anos.

*Com informações do “The Wall Street Journal”

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