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75% dos recrutadores consideram o currículo muito importante em um processo seletivo

Tábitha Laurino

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O “currículo vitae”, que em tradução literal significa trajetória de vida, ganhou diversas modificações ao longo dos anos. Criada em 1482 por Leonardo da Vinci, no início o documento era utilizado como uma carta de apresentação, recebeu uma versão mais compacta no papel até que finalmente chegou às plataformas digitais.


Hoje, o currículo se mantém atual e sua usabilidade continua imprescindível durante os processos seletivos.

Segundo uma pesquisa realizada pela Catho, 75% dos recrutadores consideram o documento “muito importante”, enquanto 24% o julgam apenas como “importante”.


A pesquisa, realizada com mais de 400 recrutadores ainda identificou os pontos mais relevantes do documento. Segundo os dados: 58% observam as experiências do candidato, 19% objetivos profissionais, enquanto 8% olham primeiro a formação acadêmica.

Os critérios ainda são os mesmo, mas a verdade é que o currículo se adequou às necessidades tecnológicas, expandindo-se também para a internet, como por exemplo, plataformas de recrutamento online, disponíveis em formato desktop e mobile. Desta forma, fica a critério do profissional recorrer a essas outras ferramentas, o que evidencia um candidato atualizado e engajado.


Ainda que com tantas opções, o profissional precisa ficar atento ao que é esperado pelos recrutadores da sua área de atuação: presença nas redes sociais, currículo personalizado ou artístico, portfólio recolhendo os principais trabalhos. Independentemente do formato o objetivo se mantém, apresentar uma história profissional.


Áreas como design gráfico avaliam as habilidades ferramentais do candidato, logo, é comum que o envio do currículo seja mais artístico e visual, bem diferente do tradicional documento Word. E isso se mantém em outros segmentos também. A personalização do documento é algo esperado pelo recrutador. Por meio dos aspectos visuais, já é possível selecionar aqueles que se diferenciam.


Além de customização do documento, há a presença digital, onde o profissional leva as informações do papel para uma plataforma. Neste ambiente virtual o preenchimento correto de cada lacuna é indispensável e quanto mais informação mais rico o material fica.

Tábitha Laurino é graduada em matemática pela Universidade de São Paulo (USP) e possui em sua trajetória mais de 15 anos de experiência no campo de Operações e Call Center. Atualmente é gerente sênior de Operações B2B e B2C da Catho, maior plataforma de recrutamento online do Brasil e parte do grupo global Seek.

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