Em primeiro pronunciamento após a morte do general Qassem Soleimani, líder da Força Quds, divisão da Guarda Revolucionária do Irã responsável por operações no exterior, figura proeminente no regime iraniano, o presidente dos EUA, Donald Trump, responsável pelo ataque a um aeroporto de Bagdá, capital de Iraque, que matou o general, disse que a ordem para matá-lo teve como objetivo de “parar”, não “iniciar uma guerra” com o Irã.
“Agimos na noite passada para parar uma guerra. Não agimos para começar uma guerra”, afirmou Trump, em Palm Beach (Flórida), onde fez o discurso lido.
“O terror acabou com a morte de Soleimani”, acrescentou.
Segundo Trump, o general iraniano Soleimani planejava ataques contra diplomatas dos EUA. “Soleimani estava planejando ataques iminentes e sinistros contra diplomatas e militares americanos, mas nós o pegamos no ato e terminamos isso”.
Para Trump, “o mundo está melhor sem esses monstros”, contou.
Sem responder a perguntas de jornalistas, Trump afirmou ainda “ter respeito profundo ao povo iraniano” e que os “EUA não procuram uma mudança no regime do país”. “Vamos procurar amizade e harmonia”.
Apesar de ter rejeitado iniciar um conflito armado, afirmou que o Exército americano “é o melhor do mundo” e mais preparado e que os EUA estarão prontos para agir se americanos estiverem em risco. “Todos os alvos estão identificados e eu estou preparado para tomar as ações necessárias”, afirmou.