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Inflação do aluguel desacelera queda, mas segue negativa em setembro

Segundo a FGV, o IGP-M terminou o mês com recuo de 0,01%, perto da estabilidade; o preço da alimentação in natura contribuiu para a queda; em 12 meses, indicador sobe 3,37%

Bárbara Leite

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Tomate, com queda de 31,30% no preço, foi item que mais aliviou o bolso do consumidor em setembro–Foto: Divulgação

O IGP-M, a chamada inflação do aluguel, desacelerou a queda em setembro, mas fechou setembro negativo (-0,01%), beirando a estabilidade. Em agosto, o tombo na taxa havia sido maior, de 0,67%, de acordo com os dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta sexta-feira (27).

Com a queda em setembro, o indicador acumula alta de 3,37% em 12 meses. É esta variação que importa para quem mora ou vive de aluguel. O índice calculado para reajustar a maioria dos contratos de locação do país é o IGP-M acumulado em 12 meses. Ou seja, o índice divulgado nesta sexta (27) será usado para um contrato que faz aniversário em outubro.

O recuo menor se deu por conta da variação dos preços dos alimentos processados no atacado, que, em agosto haviam caído 0,28% e agora subiram 0,41%. Também houve alta dos preços dos materiais e componentes para a manufatura, que depois de reduzirem 0,80% registraram alta de 0,29%.

Já os preços ao consumidor ficaram mais baratos, em média, em setembro, recuando 0,04%, após terem subido 0,23% em agosto. Segundo a FGV, foi a queda de 4,22% nas frutas, que pressionou menos os preços do grupo alimentação, que fecharam o mês com queda média de 0,80%.

Entre os itens que mais aliviaram o bolso do consumidor em setembro e contribuíram para a queda do índice estão: tomate, que barateou 31,30%, mamão papaya, que ficou 23,15% mais barato, cenoura (-16,58%), a batata-inglesa, que recuou 6,59% e a gasolina, -0,53%

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