O preço médio do aluguel residencial em 11 capitais do país fechou o mês de julho com uma ligeira alta de 0,08%, o oitavo aumento consecutivo, mas abaixo da inflação no período medida pelo IPCA, que foi de 0,19%, segundo o Índice FipeZap. Com isso, a locação de imóveis residencial teve queda real de 0,11% no mês passado.
Mesmo apesar de ter perdido para a inflação oficial em julho, no acumulado do ano, o valor da locação soma avanço de 3,53%, acima do IPCA do período (2,42%), mas ainda menor que o registrado pelo IGP-M (4,80%), o índice de inflação usado na maioria dos contratos de aluguel do país.
O valor da locação de imóveis residenciais em São Paulo, porém, subiu 0,76% no mês, batendo os dois índices de preços–IPCA (0,19%) e IGP-M (0,40%).
Rio e Brasília, por seu lado, registraram quedas no aluguel, de 0,58% e 0,51%, na média, respectivamente.
Entre as 11 capitais monitoradas pelo Índice FipeZap, Florianópolis foi aquela que apresentou a maior elevação de preço em julho (+1,14%), enquanto Belo Horizonte foi a cidade monitorada a apresentar o maior recuo no preço de locação residencial no período (-0,74%).
O município de São Paulo se manteve como a capital com o preço do metro quadrado (m²) de locação residencial mais elevado (R$ 38,80/m²), seguido por Rio de Janeiro (R$ 30,46/m²) e Brasília (R$ 28,80/m²).
Já entre as cidades com menor valor médio de locação residencial no último mês analisado, destacaram-se: Goiânia (R$ 16,45/m²), Fortaleza (R$ 16,66/m²) e Curitiba (R$ 19,08/m²).
Com a melhora significativa da economia e a aprovação das reformas, como as da Previdência e tributária, o setor acredita que o desemprego possa recuar e a renda subir, movimentos que devem puxar os preços da locação.