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Presidente volta atrás e nega suspensão de compra de couro brasileiro

José Fernando Bello desmente informação da carta assinada por ele que, por conta das queimadas da Amazônia, várias marcas iriam suspender as importações do produto do Brasil

Redação

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18 marcas, que usam couro em sua produção, teriam mostram preocupação com as queimadas na Amazônia-Foto: Divulgação

O presidente-executivo do Centro de Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), José Fernando Bello, negou que importadores mundiais de couro irão suspender a compra do produto de origem brasileira. A declaração contraria uma carta assinada pelo próprio dirigente que foi divulgada na manhã desta quarta-feira (28). 

Em entrevista ao Broadcast Agro, do jornal O Estado de São Paulo, o presidente afirmou ter ocorrido um “erro de pré-avaliação” por parte da entidade. 

“A carta foi divulgada (pelo próprio CICB) antes da checagem com a empresa importadora”, disse Bello. “Esse importador estaria supostamente suspendendo as compras. Foi um equívoco nosso. Vamos corrigir a informação junto ao governo federal”, completou. 

Segundo ele, não há intenção dos importadores boicotarem a compra do couro produzido pelo Brasil. 

Na carta, a entidade justificou o cancelamento em função de notícias relacionadas às queimadas na Amazônia. Entre as marcas internacionais que teriam solicitado esclarecimentos adicionais estão Timberland, Kipling, Vans, Walls, The North Face, Dickies, Eagle Creek, Horace Small. Ao todo a suspensão incluiria, ao menos, 18 empresas.

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