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Na contramão dos bancos tradicionais, Agibank vai abrir 100 novos pontos físicos e contratar 400 pessoas

Instituição gaúcha vai investir R$ 15 milhões na ampliação da rede, com foco em cidades com mais de 50 mil habitantes

Bárbara Leite

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Atualmente, Agibank conta com 600 agências em municípios com mais de 100 mil habitantes-Foto: Divulgação

O banco gaúcho Agibank anunciou que vai abrir mais 100 pontos de atendimento nos próximos 12 meses, em cidades com mais de 50 mil habitantes, e contratar 400 novos funcionários. O investimento na expansão da rede física foi de aproximadamente R$ 15 milhões.

A instituição, que tem presença digital em todo o Brasil e pontos físicos em 100% dos municípios com mais de 100 mil habitantes, conta, atualmente, com 600 agências para atender os clientes.

Segundo Glauber Correa, Chief Business Officer do Agibank, os novos estabelecimentos terão wi-Fi gratuito e cafeteria. “Nós respiramos inovação e sabemos que o brasileiro valoriza a proximidade e o atendimento olho no olho. É por isso que vamos ampliar a nossa rede no mesmo ritmo em que transformamos digitalmente todos os processos”, afirmou.

A instituição também vai abrir 400 novas vagas de trabalho, devendo chegar a 4 mil colaboradores em dezembro. “Projetamos um segundo semestre de crescimento, com incremento de crosselling de produtos e investimentos em tecnologia, em linha com a nossa premissa: digital sempre, físico quando o cliente precisar e ao lado das pessoas o tempo todo”, reforça o executivo.

Além das plataformas próprias, o Agibank também disponibiliza serviços financeiros por meio de uma rede de parceiros, oferecendo mais de 30 mil terminais para saque e mais de 2 milhões de estabelecimentos credenciados para pagamento via QR Code, diz, em comunicado. O banco é o chamado omnichannel, com presença no digital e no físico.

Na contramão do setor bancário

O Agibank está indo na contramão dos grandes bancos brasileiros. O Itaú Unibanco já anunciou que encerrou 200 agências em 2019, e pretende fechar mais 400, em um movimento para aumentar a rentabilidade diante da chegada dos novos bancos digitais, as fintechs.

O maior banco privado do país também lançou, neste mês, um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para todas as empresas do grupo. Não há um número determinado para as dispensas e as áreas também não foram especificadas, mas espera-se a adesão de 6.900 dos 98.400 funcionários.

Nesta semana, o Banco do Brasil (BC), que está com um plano de reestruturação de agências, com corte de gerentes em 333 delas, anunciou o resultado de seu programa de demissão voluntária de 2019, chamado de Programa de Adequação de Quadros (PAQ). Ao todo, 2.367 funcionários vão se desligar do banco, o que deve gerar uma economia anual de R$ 490 milhões para a instituição.

A Caixa também promoveu um PDV neste ano, que teve adesão de 3.500 empregados. A estimativa é que o programa gere economia anual de R$ 716,1 milhões.


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