Vítima do aumento da concorrência do mercado de maquininhas de cartão de débito e crédito, a Cielo (CIEL3) registrou uma queda 49,7% no lucro líquido de 2019 e de 68% no último trimestre do ano, segundo informou nesta segunda (27). O resultado líquido da empresa controlada por Banco do Brasil e Bradesco somou R$ 1,580 bilhão no ano passado.
A empresa inaugurou a temporada de divulgação de balanços do quarto trimestre de 2019 pelas empresas da B3 (Bolsa de Valores brasileira).
Os números do quarto trimestre frustraram. O lucro da companhia despencou 68% e somou R$ 242,4 milhões, resultado bem abaixo da projeção média dos analistas, que apontava para um lucro de R$ 332,3 milhões nos últimos três meses do ano, de acordo com a Bloomberg.
A estratégia da empresa tem sido de sacrificar as margens de lucro para defender a liderança do mercado de maquininhas de cartão.
O volume de operações nos cartões de débito e crédito pelas maquininhas da Cielo aumentou 9% no ano passado, para R$ 683,1 bilhões, enquanto a receita líquida da empresa caiu 17,8%, para R$ 5,3 bilhões. Ao mesmo tempo, a companhia apresentou um avanço de 17,5% nas despesas totais.