O Brasil abriu 48.436 vagas de emprego com carteira assinada em junho, segundo dados do Caged, divulgados nesta quinta-feira (25) pelo Ministério de Economia. É o melhor saldo para o mês em seis anos, desde 2013, quando foram criadas 123.836 vagas formais, e acima da média das previsões dos analistas, que estimavam uma geração líquida de 35,9 mil postos. Em maio, o país havia aberto 32,1 mil empregos.
Em junho de 2018, o país registrou o fechamento de 661 vagas formais, sob efeito da greve dos caminhoneiros.
No acumulado do primeiro semestre do ano, o país registrou a criação de 408.500 vagas com carteira. Em 12 meses até junho, o saldo é positivo em 524.931 postos de trabalho.
Serviços puxam contratações; indústria e comércio demitem
Entre os setores analisados, seis criaram vagas e dois fecharam. O setor de serviços foi o que mais abriu postos de trabalho, enquanto a indústria registrou o maior número de cortes.
O setor de serviços abriu 23.020 vagas líquidas (entre contratações e demissões), seguido pelo agronegócio, que gerou 22.702 empregos, e a construção, outros 13.136 postos formais. Tradicionamente, a agricultura contrata mão de obra para as colheitas de grãos em junho.
Na contramão, o setor industrial fechou 10.988 vagas, enquanto o comércio, encerrou outros 3.007 postos com carteira assinada. O movimento dos dois segmentos também era esperado.