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EUA e China têm ‘discussões construtivas’ sobre acordo

Segundo a agência Xinhua, houve avanço nas negociações telefônicas entre americanos e chinês neste sábado; na sexta, Dow Jones bateu recorde e ADRs brasileiros subiram com sinalização de que a fase 1 do acordo comercial está na reta final

Redação

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Vice-primeiro-ministro, Liu He, entre o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin (à dir.) e Robert Lighthizer (à esq.)–Foto: Reprodução

Os negociadores americanos e o chinês mantiveram “discussões construtivas” durante uma ligação telefônica neste sábado (16) para resolver as principais preocupações de cada um dos lados, na primeira fase do acordo comercial, segundo informações da agência chinesa Xinhua.

Do lado chinês esteve o vice-primeiro-ministro, Liu He; do americano, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin e com o representante do Comércio, Robert Lighthizer. A conversa se realizou a pedido dos negociadores americanos e as duas partes concordaram em manter contato.

A ligação acontece depois da Casa Branca ter sinalizado que as conversações com a China sobre a primeira fase de um acordo comercial abrangente está entrando na reta final. É nesta altura que os temas mais complexos são discutidos, sem garantia de que será evitado um novo colapso nas negociações.

Na quinta-feira (14), o conselheiro econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, afirmou, em Washington, que se está chegando “aos últimos detalhes” e que “a comunicação [com os chineses] acontecer diariamente”. Kudlow admitiu que um acordo poderia estar para breve, “mas não está ainda finalizado”.

As duas partes estiveram perto de concluir um pacto há certa de seis meses, mas na altura os  EUA alegaram que quando chegou a altura de assinar o acordo, a China recuou em relação a compromissos que tinha assumido verbalmente.

As duas partes têm conversado para fechar temas como os detalhes e o calendário da aquisição pela China de bens agrícolas americanos, como carne de porco e soja, ou o compromisso de que o país vai travar o roubo de propriedade intelectual, que é reclamada por Trump, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg que estão a par das discussões.

A expectativa é que as duas potências avancem para acabar com a guerra comercial que vem penalizado as suas economias, bem como as do resto o mundo.

Bolsa em patamar recorde; ADRs brasileiros sobem

Em reação às declarações de Kudlow, o índice Dow Jones fechou, pela primeira vez, acima dos 28 mil na última sexta-feira (15). Embalada pelo mesmo otimismo, o maior fundo de índice (ETF) brasileiro negociado no mercado americano, o iShares MSCI Brazil, ou EWZ, avançou 1,27%, a US$ 43,02 na última sexta-feira (15), quando a Bolsa brasileira esteve fechada devido ao feriado da Proclamação da República. Já o Dow Jones Brazil Titans, índice que mede o desempenho dos 20 maiores recibos de ações (ADRs) do país, ganhou 1,78%, aos 22.809,66 pontos.

O ADR lastreado na ação ordinária (ON) da Petrobras, mais líquido lá fora, subiu 2,12%, enquanto o recibo com lastro no papel preferencial (PN) da estatal ganhou 2%. O ADR da Vale teve alta de 2,32%. O ADR do Itaú subiu 1,42%, o da Ambev avançou 1,20%, a Gerdau valorizou 1,38%, o Santander (1,29%), Oi (0,88%), Azul (3,45%), Bradesco (2,60%) e Suzano (2,45%).

*Com agências


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