Economia Bárbara
  

Seu Bolso

Dólar e Bolsa seguem melhora da guerra comercial, mas Maia ainda está no radar

Mercados reagem ao arrefecimento das tensões comerciais entre EUA e China, depois de três dias negativos; crise política ainda preocupa

Bárbara Leite

Publicado

em

Na véspera, dólar foi a R$ 4,14 e o Ibovespa recuou 1,27%- Foto: Pixabay

Os mercados financeiros brasileiros reagem bem nesta terça-feira (27) à melhora da tensão comercial entre EUA e China, mas a cena política ainda segue no radar dos investidores. O dólar abriu os negócios em alta com a cautela política, mas logo começou a cair, depois de três sessões em alta. Às 10h54 era negociado a R$ 4,134 com queda de 0,14%.

Já o Ibovespa, principal referência da Bolsa brasileira, iniciou o pregão positivo. O indicador subia 1,04% aos 97.431 pontos.

“Arrefeceu um pouco a guerra comercial. Os incêndios na Amazônia estão saindo do radar. Depois de três dias de alta seguida, os ânimos acalmaram um pouco. O desconforto político também arrefeceu nesta terça”, disse Pablo Spyer, diretor de operações da Mirae Asset e colunista do Economia Bárbara.

O ânimo em relação à guerra comercial se deu por uma sinalização chinesa nesta terça de que está tentando valorizar sua moeda, buscando descartar novos atritos com o presidente dos EUA, Donald Trump, que, na véspera, abriu a porta à retomada das negociações com o país asiático.

Por aqui, a denúncia da Polícia Federal (PF) contra Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados e principal articulador no Congresso das reformas do governo Bolsonaro, continua, porém, preocupando. Ele é suspeito de corrupção e lavagem de dinheiro no caso da Odebrecht na Operação Lava Jato.

O mercado também segue os novos desdobramentos da crise da Amazônia entre Brasil e França. Pela manhã, Bolsonaro disse agora que aceitaria a ajuda do G7 (grupo das 7 maiores economias desenvolvidas do mundo) se o presidente francês, Emannuel Macron “retirar insultos que fez à minha pessoa”.

O grupo ofereceu R$ 83 milhões para ajudar a combater os incêndios na floresta amazônica.




Publicidade
Subscreva nossa Newsletter!
Cadastre seu e-mail para receber nossa Newsletter com dicas semanais.
Invalid email address

Mais Lidas