Levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que, em média, o brasileiro deve gastar R$ 189,98 com presentes para o Dia dos Pais deste ano (que ocorre no dia 11 deste mês), R$ 41 a mais do que em 2018.
No total, 105 milhões devem ir às compras, o que deve injetar R$ 20 bilhões na economia, projeta o órgão.
Os dados indicam uma maior popularização daquela que é considerada por muitos, por não injetar no mercado cifras tão expressivas quanto o Dia das Mães, o Dia dos Namorados e o Natal, o “patinho feio” das datas comemorativas.
Preços maiores
Mais da metade (53%) dos entrevistados julga que os presentes estão mais caros do que no ano anterior. Por outro lado, 42% acreditam que estão na mesma faixa de preços e apenas 5% que os produtos estão mais baratos.
“A sensação de que os presentes estão mais caros tem relação com as dificuldades que o consumidor tem enfrentado para manter seu orçamento em dia. Com a economia em marcha lenta, o desemprego se mantém elevado e o poder de compra segue em baixa, o que exige das famílias um malabarismo para conseguir cumprir com todos os compromissos financeiros”, explica o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.
Para lidar com o encarecimento dos produtos, oito em cada dez consumidores (78%) pretendem pesquisar e comparar os preços antes de finalizar as compras. Desses, 71% costumam realizar as pesquisas na internet, sendo que a maioria (72%) utiliza sites de busca, 56% sites de comparação de preço, 45% sites de varejistas e 28% em sites ou aplicativos de ofertas. Lojas de shopping (55%) e lojas de rua (47%) também foram citados pelos consumidores como locais de pesquisa de preços.
Outra forma de driblar os preços mais altos sem deixar a figura paterna de mãos abanando é dividir o valor do presente, ao invés de adquiri-lo sozinho: 14% dos entrevistados pretendem dividir o presente com outra pessoa.