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6 estrangeiras encerram suas operações no Brasil: veja quais

Tem companhias americanas, francesas e uma chinesa; a empresa de patinetes elétricos Lime sai apenas seis meses após desembarcar no país

Redação

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Negócios não vingam, e as empresas decidem fechar as portas no país mesmo com pouco tempo desde a estreia–Foto: Reprodução

O ano de 2020 começou agitado com anúncios de empresas estrangeiras encerrando suas operações no Brasil. Ao menos seis companhias divulgaram que estão terminando ou fecharam seus negócios no último dia de dezembro passado. São elas: a americana de patinetes elétricos Lime, a fabricante de carros chinesa Lifan, a varejista de moda francesa Kiabi, a rede americana de fast-food Wendy´s, a casa de grelhados americana Fleming’s e a loja de bricolagem francesa Zôdio.

Lime: patinetes elétricos

A americana Lime encerra suas atividades somente seis meses após desembarcar no país. A companhia afirmou que a decisão é parte de estratégia global da empresa para alcançar sustentabilidade financeira. A Lime encerrará suas operações em 12 cidades, incluindo em sete da América Latina. No Brasil a empresa tem operações em São Paulo e Rio de Janeiro.

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Lime deixará de atuar em São Paulo nas próximas semanas e no Rio de Janeiro nos próximos meses, informou a empresa no início do ano.

Lifan: carros da China

O presidente da Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores), José Luiz Gandini, afirmou que a marca de carros chinesa Lifan deixou de operar no Brasil, embora a marca tenha vindo negar a informação. Nas concessionárias, porém, não há estoques de veículos da fabricante.

Vendas cada vez mais baixas e o encerramento temporário das atividades da fábrica no Uruguai colaboraram para o clima de despedida.

Kiabi: varejista de moda francesa

A Kiabi, marca francesa de fast fashion, tem duas lojas nos shoppings Ibirapuera e West Plaza, em São Paulo, que serão fechadas até o fim do mês. Já não é mais possível comprar itens pelo comércio eletrônico da marca, lançado em julho do ano passado.

Presente no país apenas desde julho de 2018, a Kiabi tinha planos ambiciosos de chegar a 40 lojas no país em cinco anos, para competir com a rival espanhola Zara, a holandesa C&A, e as brasileiras Renner e Riachuelo.

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Para liquidar os estoques de roupas, a partir do dia 2 de janeiro as lojas físicas estão em liquidação com 50% de desconto nas compra a partir de 2 peças compradas.

Wendy’s: rede do hambúrguer quadrado

Conhecida pelos hambúrgueres de formato quadrado, a rede americana da fast-food Wendy’s fechou suas quatro lojas no estado de São Paulo no final do ano. A principal delas, com mais de 700 metros quadrados e dois andares, ficava na Avenida Juscelino Kubitschek, no Itaim Bibi. Havia outras filiais nos shoppings Aricanduva e West Plaza – e mais uma em Alphaville. A bandeira apagou suas páginas nacionais no Facebook e no Instagram.

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O Wendy’s desembarcou por aqui em 2016, após um contrato de R$ 10 milhões, firmado por quatro sócios brasileiros, entre eles o cantor sertanejo Sorocaba.

A Wendy’s Brasil estava sendo administrada pela Infinity Services, empresa com sede em São Paulo e que administrava também a rede Hooters – que fechou sua última unidade em março de 2019.

Fleming’s: casa de grelhados

A casa de grelhados Fleming’s, que ocupava um espaçoso salão no térreo do Edifício Dacon, no Jardim Paulistano, encerrou as atividades na semana passada.

A única unidade da rede americana no país serviu o último steak em 30 de dezembro. Embora pertença ao grupo Bloomin’ Brands, responsável por operações de restaurantes de sucesso, como Outbanck, o negócio não vingou. 

Zôdio: bricolagem francesa

A Zôdio, megaloja de bricolagem localizada na Marginal Tietê (SP) do grupo francês Adeo, dono da Leroy Merlin, fechou as portas no dia 31 de dezembro.

A loja deixa de funcionar dois anos depois de a nova marca estrear no país, em dezembro de 2017.

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Quando foi lançada, a ideia era vender utensílios e ensinar os brasileiros a fazerem suas próprias coisas, de artesanato a culinária, um modelo que deu certo na França. Nos dias de inauguração, os consumidores lotaram a loja e a marca somava quase 220 mil seguidores nas redes sociais no dia em que iniciou as vendas.

*Com agências 

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