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Greve dos caminhoneiros prometida para esta segunda fracassa

Grupo programou uma paralisação da categoria para começar às 6h, mas não houve registro de qualquer mobilização nas estradas do país ao longo do dia

Redação

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Em maio de 2018, greve inesperada dos caminhoneiros parou o país por dez dias–Foto: Agência Brasil

A greve programada por um grupo de caminhoneiros para esta segunda-feira (16) acabou por não acontecer. A paralisação deveria ter começado às 6h, mas não houve registro de qualquer paralisação significativa nas estradas do país ao longo do dia.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), nenhuma das rodovias federais apresentou problemas.

Não houve movimentação nem nos locais que tiveram pontos de bloqueio na paralisação organizada pelo mesmo grupo em setembro, como Barra Mansa (RJ).

Leia também: Caminhoneiros tentam nova greve nesta 2ª, mas é remota a chance de mobilização nacional

A CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos), uma das entidades que liderou a greve de 2018, afirmou que também não identificou qualquer movimentação ou adesão por parte da base coligada.

Marconi França, de Pernambuco, principal articulador nacional da greve, ainda não comentou a falta de adesão dos motoristas autônomos à mobilização.

Para o caminhoneiro Sergio Henrique Silva, liderança na Bahia e um dos apoiadores da greve, “os caminheiros foram omissos, como grande parte do povo brasileiro. Nós só queremos melhorias para a classe e para todos os brasileiros, mas a maioria (dos caminhoneiros) entendeu que não era hora e não quis aderir (à paralisação)”.

Segundo Silva, um dos motivos para a greve não ter ocorrido foi a promessa feita pelo governo de publicar amanhã (17) o novo Ciot (Código Identificador da Operação de Transportes), ferramenta que rastreia e identifica empresas que não pagam o valor mínimo do frete.

Leia também: Greve dos caminhoneiros: paralisações atingem ao menos 6 locais no país nesta quarta

“Com o Ciot para todos, as empresas que não pagam o [frete] mínimo e sonegam impostos serão punidas. Essa promessa fez com que muitos recuassem, mas essa é só uma das várias reivindicações, ainda falta muita coisa”, disse. “E, se ele [o governo] voltar atrás, iremos marcar outra [greve].”

*Com UOL

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