Várias autoridades da Casa Branca começaram a discutir a possibilidade de pressionar por um corte temporário na folha de pagamento como forma de deter uma desaceleração econômica, disseram três pessoas familiarizadas com as discussões, revelando preocupações crescentes sobre a economia entre os principais assessores econômicos do presidente Trump, segundo o jornal americano “The Washington Post”.
Segundo a publicação, as conversações ainda estão em seus estágios iniciais e incluíram uma série de outras isenções fiscais.
A Casa Branca, entretanto, negou em comunicado estudar a medida: “Como (o diretor do Conselho Nacional de Economia, Larry Kudlow) disse ontem que mais cortes de impostos para o povo americano certamente estão na mesa, mas cortar os impostos sobre os salários não é algo em consideração no momento”.
Milhões de americanos pagam um “imposto sobre a folha de pagamento”, uma taxa de 6,2%, que é usada para financiar programas de seguridade social.
O imposto sobre a folha de pagamento foi cortado pela última vez em 2011 e 2012, durante o governo Obama, para 4,2%, como forma de incentivar mais gastos do consumidor durante a recessão econômica. Mas, em 2013, a alíquota voltou para 6,2%.
O corte visa evitar que a falta de confiança das empresas, diante de um agravamento da guerra comercial entre EUA e a China, chegue aos consumidores, e trave o consumo, piorando a já enfraquecida economia americana.