O conhecimento de espanhol, um terceiro idioma além do português e do inglês, chega a aumentar o salário em até 112% em cargos de direção, supervisão ou coordenação. É o que mostram os dados da 59º Pesquisa Salarial da Catho, divulgados nesta terça-feira (15).
No caso de analistas, a fluência na língua espanhola eleva em até 61% o rendimento mensal, na média; nos profissionais especialistas graduados, a alta é de até 56%, enquanto, entre consultores, o ganho atinge até 17%.
Salário médio por hierarquia, segundo a fluência na língua espanhola:
Nível Hierárquico | Fluente | Avançado | Intermediário | Básico* |
Diretor/Supervisor/Coordenador | R$ 16.973,33 | R$ 15.509,18 | R$ 10.841,20 | R$ 8.002,59 |
Analista | R$ 5.320,06 | R$ 4.877,42 | R$ 3.897,94 | R$ 3.306,37 |
Profissional especialista graduado | R$ 7.564,29 | R$ 6.897,21 | R$ 5.745,57 | R$ 4.846,01 |
Consultor | R$ 5.599,60 | R$ 8.111,11 | R$ 6.819,23 | R$ 4.788,65 |
Fonte: Catho *Não fala o idioma, sabe apenas poucas palavras
Ganho salarial entre quem é fluente em espanhol vs quem não fala:
Nível Hierárquico | % de Ganho |
Diretor/Supervisor/Coordenador | 112% |
Analista | 61% |
Profissional especialista graduado | 56% |
Consultor | 17% |
Fonte: Catho
Com um mercado de trabalho cada vez mais exigente, ter apenas o inglês já não impressiona as grandes empresas. Sendo assim, profissionais que apresentem o espanhol no currículo tendem a se destacar em processo seletivo, principalmente para cargos de gestão.
Para Fernando Gaiofatto, gerente da Catho Educação, esses profissionais são mais valorizados pelo mercado porque conseguem realizar as funções do escopo de trabalho em mais de um idioma.
“Depois do inglês o espanhol é a língua mais utilizada na maioria dos países e também a segunda mais exigida pelos recrutadores. Logo, o domínio nesse idioma se torna um grande diferencial para o mercado de trabalho, principalmente para aqueles que vislumbram uma carreira profissional em empresas multinacionais. Recrutar esse profissional é uma conquista ‘completa’, pois esse está mais do que apto para produzir relatórios, participar de conferências internacionais e reuniões com estrangeiros”, afirma o Gaiofatto.