A fabricante de armas e munições Taurus Armas e a de aviões Embraer reverteram prejuízos e voltaram ao lucro no segundo trimestre deste ano, segundo balanços divulgados pelas empresas nesta quarta-feira (14).
A Taurus reportou lucro de R$ 43,6 milhões no segundo trimestre de 2019. No ano anterior, a empresa havia registrado prejuízo de R$ 93,8 milhões.
A receita da companhia cresceu 16%, para R$ 233 milhões no período, com avanço de 10,7% no mercado interno e 17,5% no mercado externo. A venda de novos produtos foi responsável por 57% da receita líquida da companhia. “No último trimestre, focamos os lançamentos no mercado nacional, onde apresentamos cinco modelos”, diz o comunicado da empresa.
Neste trimestre, 319 mil armas foram vendidas, sendo 25 mil no Brasil, 286 mil nos EUA e 8 mil para exportação.
Embraer: 1º lucro desde 4º trimestre de 2017
Já a Embraer teve lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 26,1 milhões no segundo trimestre, ante um prejuízo de R$ 485 milhões registrado no mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre, a companhia tinha registrado um prejuízo de R$ 160,8 milhões.
Segundo informou a fabricante de aviões, trata-se do primeiro lucro trimestral desde o 4° trimestre de 2017.
Nos primeiros seis meses do ano, porém, a empresa ainda ficou no vermelho, com um prejuízo de R$ 134,7 milhões.
A companhia informou que entregou 26 aeronaves comerciais e 25 executivas (19 jatos leves e seis grandes) de abril a junho, ante 28 jatos comerciais e 20 executivos (15 leves e cinco grandes) entregues no mesmo período do ano passado. Com o desempenho, a receita líquida da companhia teve crescimento de 19% na comparação anual e alcançou R$ 5,4 bilhões.
Em fevereiro, os acionistas da Embraer aprovaram o acordo sobre da venda da divisão de aviões comerciais para a americana Boeing. Pelo acordo, a Boeing deverá pagar US$ 4,2 bilhões por 80% da nova companhia. A Embraer ficará com os 20% restantes. A nova empresa formada a partir da parceria das duas fabricantes vai se chamar Boeing Brasil-Commercial. A expectativa é que, até o fim deste ano, o negócio seja concluído.