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Quase de 15 milhões trocam cheque especial rotativo pelo parcelado, diz Febraban

Bancos passaram a oferecer parcelamento da dívida na modalidade em julho de 2018

Bárbara Leite

Publicado

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Cheque especial, que é a modalidade mais cara de crédito no país, só deve ser usado em emergências–Foto: USP Imagens

Levantamento da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) revela que 14,88 milhões de pessoas trocaram o cheque especial rotativo pelo parcelado, entre julho de 2018– quando o parcelamento da dívida na modalidade passou a ser oferecido–, e agosto deste ano.

De acordo com o banco, 1,37 milhão de clientes optaram pela mudança no mês passado. “A opção pela linha de crédito alternativa permitiu a redução dos juros pagos em 76%, uma vez que a taxa média do rotativo em agosto foi de 12,21% ao mês, enquanto a do parcelado foi de 2,92%”, segundo a federação, em nota.

Os números da Febraban levam em conta os juros cobrados por 12 bancos, que representam cerca de 90% do mercado brasileiro do produto.

Em 1º de julho no ano passado, os bancos anunciaram uma medida de autorregulamentação do cheque especial. Com as novas regras, os correntistas que utilizam mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias consecutivos passaram a receber a oferta de um parcelamento, com taxa de juros menores que a do cheque especial definida pela instituição financeira.

A taxa do cheque especial é a mais cara entre as modalidades de crédito para as famílias e a recomendação do BC é que só seja usado em situações emergenciais.

Segundo a Febraban, a modalidade representa apenas 1,4% do total do crédito concedido pelas instituições bancárias.

Em nota, a federação diz que os clientes têm à disposição alternativas de custo bem mais baixo, como o crédito consignado, que representa 20% da carteira de crédito dos bancos.

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