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Investidor ‘milionário’ brasileiro está mais otimista que a média global

Conclusão é da pesquisa “Sentimento do Investidor” relativa ao terceiro trimestre, realizada pelo UBS, que ouviu mais de 4,6 mil pessoas em 18 países

Bárbara Leite

Publicado

em

Confiança no Brasil bate a média mundial em todos os quesitos avaliados–Foto: Pixabay

Os investidores brasileiros de alto patrimônio (com, ao menos, US$ 1 milhão em ativos investidos) estão mais otimistas neste terceiro trimestre do que a média global. A conclusão é da pesquisa “Sentimento do Investidor”, realizado pelo UBS Global Wealth Management, que ouviu mais de 4,6 mil pessoas em 18 países.

No terceiro trimestre, a maioria dos investidores brasileiros (73%) se diz otimista com relação à economia do país para os próximos 12 meses, contra 61% na média global. A parcela é maior do que a registrada no trimestre anterior, que era de 71%. Ou seja, aumentou o otimismo do investidor do Brasil.

Esse sentimento positivo é motivado, entre outras coisas, pela expectativa de um aumento do comércio do Brasil com países desenvolvidos, fator citado por 49% dos investidores. Um total de 60% atribui o sentimento favorável à previsão de que uma guerra comercial prolongada entre EUA e China possa ter um efeito positivo no agronegócio brasileiro, e outros 48% apontam o aumento esperado do investimento esperado e público para sustentar o otimismo.

Uma fatia de 45% acredita que haverá uma melhora na economia com o plano do governo de privatizar estatais.

Mercado de ações: sentimento

 Já sobre o mercado de ações, o sentimento é ainda mais positivo: 78% dos brasileiros estavam confiantes na sua Bolsa nos próximos seis meses, contra 56% na média mundial.

Em relação às perspectivas para a economia global e para o mercado de ações em geral, o Brasil também bate o mundo, com 67% e 69% dos brasileiros confiantes, respectivamente, ante 53% e 50% da média dos 18 países. 

Em termos de preocupações entre os investidores brasileiros, o aumento de impostos e a alta dos custos com saúde lideram, ao serem citados por 75% dos pesquisados, respectivamente, seguido pelo temor de uma guerra comercial global (71%).

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