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Com otimismo externo e acordo para acelerar reformas, dólar cai a R$ 4,13 e se afasta de recorde

Moeda dos EUA abre os negócios desta quinta-feira em queda firme, acompanhando alívio na guerra comercial e avanços na pauta econômica

Bárbara Leite

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Na véspera, dólar chegou a bater a marca dos R$ 4,19, mas acabou encerrando a R$ 4,15–Foto: Pixabay

O dólar comercial iniciou os negócios nesta quinta-feira (26) em queda firme, acompanhando o otimismo no exterior com avanço das negociações entre EUA e China, após novas informações que sinalizam a proximidade de um acordo que pode pôr fim à guerra comercial entre as duas potências.

Pelas 9h44, o dólar era negociado em R$ 4,132, com queda de 0,56%, depois do pregão anterior ter chegado a bater a marca dos R$ 4,19, perto do recorde histórico, que é de R$ 4,1957.

O otimismo se deu após o Ministério do Comércio chinês anunciar que companhias do país concordaram em adquirir uma quantidade considerável de soja e carne suína dos EUA. Na véspera, o presidente dos EUA, Donald Trump já havia restaurado certo otimismo sobre o tema, ao dizer a repórteres que um acordo poderá sair “mais cedo do que o esperado”.

“Apesar disso, a cautela ainda persiste, pois basta um tuíte do presidente estadunidense para que esta melhora vá por água abaixo”, aponta relatório da Guide Investimentos, divulgado nesta quinta-feira (26).

Acordo para acelerar pautas econômicas

Também ajuda o bom humor a estratégia traçada entre Paulo Guedes, ministro da Economia e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para acelerar o andamento no Congresso de outras pautas consideradas prioritárias para o ajuste nas contas do país.

Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, os três se reuniram nesta quarta à noite e concordaram em avançar na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acelera e amplia os “gatilhos” de ajuste nas despesas obrigatórias, que incluem benefícios previdenciários e salários de servidores, no ‘Plano Mansueto’ de ajuda a Estados endividados e na reforma tributária.

Os investidores, em especial os estrangeiros, esperam um ajuste nas contas públicas para colocarem dinheiro no país.

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