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Arriá do imposto: carga tributária na festa junina chega a 69,73%

Vinho importado e quentão estão entre os itens típicos com mais tributos embutidos no preço final, mostra levantamento do IBPT e da ACSP

Bárbara Leite

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Junho é época de festas juninas de norte a sul do Brasil, com comidas típicas, vestido caipira, dança, fogueira. Mas a alta carga tributária embutida nos preços dos produtos mais cotados para o arraial não está para brincadeira e pode chegar a até 69,73%, segundo levantamento encomendado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) ao Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).

A taxa mais alta é de 69,73%, do vinho e maquiagens importadas. Os quitutes juninos também são recheados de impostos, como amendoim, cocada, pé de moleque e paçoca, todos com 36,54% de carga tributária. Já 61,56% do quentão é puro imposto, enquanto o vinho nacional para fazer vinho quente tem alíquota de 54,73%.

“Impressionam as tributações de produtos típicos do arraial; algumas passam de 60%, como fogos de artifício. Já entre os produtos menos tributados estão alguns alimentos, em que praticamente não incide IPI e o ICMS é baixo”, comenta Marcel Solimeo, economista da ACSP. Cachorro quente, cuscuz, arroz doce e maçã do amor têm 15,28% de impostos.

Ele ressalta que já existem projetos de simplificação e unificação de impostos no Congresso, mas que é preciso criar meios de reduzir a carga tributária brasileira. “E isso só é possível com a aprovação da reforma da Previdência, que é o primeiro passo para a equilíbrio fiscal”, finaliza Solimeo.

Fonte: IBPT

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