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Dólar cai com alívio da guerra comercial, dado da Alemanha e ata do Copom

Humor dos investidores nesta terça segue notícias positivas sobre negociações comerciais entre EUA e China, indicador alemão e comunicado neutro do BC

Bárbara Leite

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Nesta segunda, o dólar fechou em alta para R$ 4,17–Foto: Pixabay

O dólar iniciou em queda nesta teça-feira (24), com notícias positivas ligadas à guerra comercial entre EUA e China, dados mais animadores da economia da Alemanha e a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que não alimentou cortes acima do esperado nos juros até ao fim do ano.

Pelas 9h56, a moeda dos EUA era negociada a R$ 4,161, com queda de 0,23%, depois do pregão anterior ter fechado nos R$ 4,17.

O ânimo dos investidores veio com informações que dão novas esperanças sobre as negociações comerciais entre EUA e China.

O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin disse que as negociações com a China serão retomadas na próxima semana e que a volta mais cedo dos representantes chineses no encontro da semana passada aconteceu por pedido americano, e não por descontentamento chinês. O presidente dos EUA, Donald Trump disse nesta segunda-feira (23) que a China quer acordo e que começou a comprar produtos agrícolas.

Também animou o mercado, o Banco Central da China anunciar que tem arsenal para dar sustentação e não deixar a economia entrar em recessão.

Um acirramento da guerra comercial entre EUA e China tem potencial para desacelerar as economias do mundo inteiro, incluindo o Brasil.

O humor dos investidores melhorou depois que o Ifo alemão, um importante indicador da confiança dos negócios, de setembro veio acima do previsto, segundo destaca José Faria Júnior, diretor da Wagner Investimento, em seu relatório desta terça-feira (24).

A pesquisa mensal do Ifo envolve cerca de 9.000 empresas dos setores de manufatura, serviços, comércio e construção.

Além disso, a ata da última reunião do Copom, em que a taxa básica de juros, a Selic foi cortada de 6% para 5,5% ao ano, divulgada nesta manhã, não trouxe surpresas negativas, ou seja, não alimentou ainda mais as apostas de cortes de juros do que as que já estão previstas.

Os investidores, principalmente, os que ganham com especulação de taxas de juros, vêm saindo do Brasil e procurando outros mercados na expectativa de que o país promova cortes maiores nos juros, ao mesmo tempo em que as taxas nos EUA caem em ritmo menor.

No radar, nesta terça, estão ainda o discurso de Jair Bolsonaro na 74ª Assembleia geral das Nações Unidas (ONU) e a votação do texto principal da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

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