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No último pregão de 2019, dólar cai a R$ 4,02; Ibovespa vira e passa a recuar

O mercado financeiro está otimista nesta segunda (30) com o acordo comercial parcial entre EUA e China e o Boletim Focus; índice do mercado de ações seguiu as Bolsas americanas e tem realização, com investidores embolsando lucros, após recordes

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Ibovespa se encaminha para fechar o ano com valorização de 33%, a maior da década-Foto:Pixabay

 O dólar caía ante o real nesta segunda-feira (30), último pregão de 2019, renovando a mínima intradiária em mais de sete semanas, em mais uma sessão de fraqueza para a moeda nos mercados internacionais, em meio às perspectivas positivas em relação ao acordo comercial parcial entre EUA e China.

Pelas 12h23 desta segunda-feira, o dólar recuava 0,67% para R$ 4,023, cotação mínima desde 6 de novembro. Já o Ibovespa, referência da B3, Bolsa brasileira, após operar perto da estabilidade e até passar os 117 mil pontos recuava 0,29% para 116.194 pontos. Mais cedo, o índice chegou perto do recorde histórico nos 117.085 pontos. O Ibovespa se encaminha para fechar com valorização de 33% no ano.

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Nesta segunda, o mercado segue otimista com o alívio previsto na guerra comercial entre EUA e China. O vice-primeiro-ministro da China, e principal negociador chinês do acordo com os EUA, Liu He, deve embarcar rumo aos EUA no próximo sábado (4) para firmar a primeira fase do pacto comercial entre as principais potências econômicas do mundo, segundo informou nesta segunda o jornal “South China Morning Post”, citando uma fonte.

Em 13 de dezembro, quando a primeira fase do acordo comercial foi anunciada, o representa comercial americano, Robert Lighthizer, havia declarado que os países assinariam a “fase 1” do pacto na “primeira semana de janeiro”.

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O acordo prevê a redução de medidas protecionistas dos EUA contra a China. A mais imediata foi o cancelamento de tarifas que passariam a incidir sobre US$ 160 bilhões em produtos chineses a partir do dia 15 de dezembro. Além disso, serão reduzidas de 15% para 7,5% as taxas sobre outros US$ 120 bilhões em importações da China.

Mas foram mantidas as tarifas americanas de 25% sobre US$ 250 bilhões em produtos.

A guerra comercial desacelerou a economia mundial e chegou a impactar nas expectativas do mercado, que equacionou que o mundo poderia entrar em recessão.

Também animou o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC), que mostrou elevação das projeções para o crescimento do PIB em 2019 e 2020. Também mostra uma alta nas previsões para a inflação em 2019, mas ainda a estimativa está abaixo do centro da meta perseguido para o IPCA e não deve mudar a trajetória dos juros.

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O Ibovespa tem novo dia de realização, com os investidores embolsando lucros, após alcançar o 37º recorde no ano na semana passada nos 117.219 pontos. O índice virou seguindo o movimento de venda nos EUA, que também tem alcançado patamares máximos da história.

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