Economia Bárbara
  

Seu Bolso

Saiba qual é o perfil do investidor brasileiro de Bitcoin

Levantamento da corretora BitcoinTrade mostra quem no Brasil investe na mais famosa criptomoeda do mundo

Bárbara Leite

Publicado

em

Bitcoin movimentou a cifra de R$ 10 bilhões nos primeiros 10 meses de 2019–Foto: Pixabay

São homens, com idades entre 25 e 45 anos e maioria está em São Paulo. Esse é o perfil do investidor brasileiro em Bitcoin, moeda virtual, segundo levantamento feito pela corretora BitcoinTrade.

“Enxergamos um perfil mais jovem como os que mais se interessam por esse tipo de investimento. É um desafio para nós chegar até os mais velhos, que são mais conservadores”, explica Daniel Coquieri, COO (diretor de operações) da BitcoinTrade.

De acordo com a corretora, o Brasil tem três tipos de investidor na mais famosa criptomoeda ou moeda virtual do mundo. São eles: trader, entusiasta e o que trabalha por arbitragem.

Leia também: Quer evitar golpes em Bitcoin? Guarde as moedas na sua carteira e saia das exchanges

Quando se trata do perfil trader são aquelas pessoas que enxergam o mercado de Bitcoin muito parecido com a Bolsa de Valores e fazem as negociações da mesma forma. “Esse é um dos perfis que mais se atenta às movimentações do dia a dia e que ajudam a deixar o segmento mais aquecido”, explica.

Já os entusiastas são os que mantêm o pensamento mais positivo: no futuro o Bitcoin vai valer mais.

De acordo com o executivo “eles compram mais do que vendem, com o pensamento de esperar uma supervalorização, o que é totalmente possível. O preço da criptomoeda depende de vários fatores e podemos ter um salto a qualquer momento”, afirma.

Há ainda aqueles que investem em sistema de arbitragem, que é bem parecido com os traders, mas que compram em uma corretora e vendem em outra.

Leia também: Bitcoin despenca 30% em novembro: veja causas

Segundo Coquieri, no geral, o mercado brasileiro ainda é marcado por poucas pessoas que oferecem Bitcoin, isso faz com que a cotação fique mais cara na região. Entretanto, o país continua sendo o maior mercado da América Latina para o Bitcoin.

Nos primeiros 10 meses do ano, o Bitcoin movimentou a cifra de R$ 10 bilhões, um recorde, acima dos R$ 8 bilhões negociados em 2017, quando a criptomoeda bateu seu recorde histórico, nos US$ 19.783 em 17 de dezembro daquele ano. Hoje, criptomoeda está sendo negoaciada a US$ US$ 7.558

Publicidade
Subscreva nossa Newsletter!
Cadastre seu e-mail para receber nossa Newsletter com dicas semanais.
Invalid email address

Mais Lidas