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Preço do petróleo cai 5% após notícia de que produção saudita será retomada antes do previsto

Agência Reuters informou que a Saudi Aramco, petrolífera estatal da Arábia Saudita, alvo de ataques no sábado, vai restaurar as operações em duas a três semanas; analistas especulavam que a recuperação pudesse levar até meses

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Os preços do petróleo caíram mais de 5% em um movimento repentino nesta terça-feira (17), depois que a agência Reuters informou que a produção de petróleo da Arábia Saudita será restaurada para níveis normais mais rapidamente do que o inicialmente esperado.

Os contratos futuros de petróleo Brent, a referência internacional, caíram US$ 3,68 ou 5,33%, para US $ 65,34, logo após a notícia. Nesta segunda, o petróleo fechou com alta de 14,6%, a maior em quase 30 anos, para R$ 69,02 o barril.

Os contratos futuros do oeste dos EUA no Texas, o petróleo WTI, caíram US $ 3,15, ou 5,01%, para US$ 59,76 por barril, depois de registrar sua maior subida desde 2008 na sessão anterior.

De acordo com a Reuters, a produção de petróleo na Arábia Saudita estará totalmente normalizada nas próximas duas a três semanas, informou, citando fontes sauditas conhecedoras das operações de petróleo.

Os preços do petróleo Brent dispararam na segunda (16), depois do ataque com dez drones destruiu as instalações da Saudi Aramco, forçando a Arábia Saudita a cortar pela metade sua produção, o equivalente a quase 6% do consumo de petróleo no mundo.

Segundo a agência, a Arábia Saudita está perto de restaurar 70% da produção perdida devido aos ataques. O impacto nas exportações de petróleo sauditas foi “mínimo” após o ataque devido ao amplo armazenamento, disse a Reuters.

A maior instalação de processamento de petróleo de Abqaiq e o campo de petróleo foram atacados no sábado, derrubando a produção de petróleo diária em 5,7 milhões de barris. O país é o maior exportador de petróleo do mundo.

A expectativa era de que a Saudi Aramco, a companhia nacional de petróleo, poderia levar semanas ou até meses para restaurar a maior parte de sua produção em Abqaiq.

A Aramco ainda não comentou a notícia. O governo saudita marcou uma coletiva às 14h15 para falar sobre a situação da petrolífera.

A Petrobras informou nesta terça, dia 17, que ia aguardar o relatório sobre a restauração da produção para decidir quando repassar a alta do petróleo aos preços no Brasil. Até lá, iria segurar os preços da gasolina e do diesel.

*Com agências

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