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Oferta do BB: ação fica em R$ 44,05 e deixa de fora quem não aceitou ‘lock-up’; veja rateio

Operação conhecida como “follow-on” movimentou R$ 5,837 bilhões; novos papéis do banco começam a ser negociados na próxima segunda-feira

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Além do BB, o FI-FGTS, gerido pela Caixa, também vendeu seus papéis do banco na operação–Foto: Reprodução

O Banco do Brasil (BBAS3) informou, nesta sexta-feira (18), que definiu em R$ 44,05 o preço por ação na sua oferta subsequente de ações (follow-on), quando uma empresa já cotada lista mais papéis na Bolsa. Foram vendidas 132.506.737 ações, 51,7% delas pertencente ao FI-FGTS, fundo que é gerido pela Caixa Econômica Federal (CEF), e as restantes 48,3%, que eram da própria tesouraria do BB.

Com isso, o BB encaixou R$ 2.819.200 na oferta, enquanto o FI-FGTS levantou R$ 3.017.722. No total, a operação movimentou R$ 5.836.922.

Os novos papéis serão negociados a partir da próxima segunda-feira (21) na B3, Bolsa brasileira.

O valor por ação ficou apenas 1,91% menor em relação à cotação de fechamento (R$ 44,91) desta quinta-feira (17), dia em que foi precificada o valor da ação na oferta. O preço é superior à cotação no lançamento da oferta, quando valia R$ 43,42.

Como ficou o rateio do follow-on do BB

No varejo, a oferta do BB dava preferência aos investidores que aderissem à cláusula de “lock-up” de 45 dias. Ou seja, aceitassem não vender as ações por um período de 45 dias, ou até 6 de dezembro. Devido à alta demanda, os pequenos investidores que não aceitaram o “lock-up” não tiveram nenhum ação atribuída, ficando de fora do “follow-on”.

Com a cláusula de “lock-up”, o banco quis evitar a chamada “flipagem”, venda das ações no primeiro dia ou primeiros dias de negociação.

Os pequenos investidores de varejo, com ofertas de R$ 3 mil a R$ 1 milhão, vão receber 84,57% das ações reservadas.

Já os investidores do chamado segmento private, com ofertas mínimas de R$ 1 milhão, vão ter 23,95% do volume demandado.

Os pequenos investidores de varejo também poderiam ter aplicado indiretamente nos papéis por meio de fundos específicos criados para comprar essas ações do BB na oferta — um fundo do próprio do BB (FIA-BB) e outro fundo criado pela Caixa (FIA-Caixa). Nesse caso, a adesão mínima à oferta do varejo era de R$ 100 para o investidor do FIA-BB e do FIA-Caixa.

 Os coordenadores da operação foram Caixa, BB, Itaú BBA, Credit Suisse, XP Investimentos e J.P. Morgan.

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