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Juros do cheque especial caem e rotativo do cartão fica mais caro em agosto

Apesar da queda, taxa da modalidade ainda passa de 300% ao ano; dica é usar apenas o limite em caso de emergências

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Juros do cartão de crédito sobem apesar da queda da Selic–Foto: Reprodução

Os clientes de bancos pagaram juros menores no cheque especial e taxas mais altas no rotativo do cartão de crédito em agosto, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (25) pelo Banco Central (BC).

A taxa média do limite pré-aprovado em conta caiu para 306,9% ao ano, contra 318,7% em julho. Já os juros rotativo do cartão de crédito, que são cobrados quando o cliente não paga o valor integral da fatura, recuaram de 307,2% em julho para 300,3% ao ano em agosto.

A mudança se dá num ambiente de queda progressiva da taxa básica de juros da economia, a Selic. Em 31 de julho, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu reduzir a Selic de 6,5% para 6% ao ano. Na semana passada, a tendência de afrouxamento dos juros se manteve, e a Selic recuou de 6% para 5,5% ao ano.

Apesar de estar menor, a taxa do cheque especial é a mais cara entre as modalidades de crédito para as famílias e a recomendação do BC é que só seja usado em situações emergenciais.

No ano passado, os bancos anunciaram uma medida de autorregulamentação do cheque especial. Com as novas regras, os correntistas que utilizam mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias consecutivos passaram a receber a oferta de um parcelamento, com taxa de juros menores que a do cheque especial definida pela instituição financeira.

No cartão de crédito, a regra é semelhante, para evitar uma disparada da dívida. O cliente que paga menos que o valor total da fatura fica no crédito rotativo por 30 dias. Após esse prazo, as instituições financeiras parcelam a dívida.

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