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IPOs: C&A estreia com alta de 5%; BMG abre estável

Duas novas empresas abriram seu capital na B3, Bolsa brasileira, nesta segunda-feira; confira como ficaram os rateios para cada uma das ofertas

Bárbara Leite

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Com as estreias da C&A e do banco BMG, a B3 já soma 5 IPO´s em 2019–Foto: Reprodução

A B3, Bolsa brasileira, teve estreia de duas novas ações, nesta segunda-feira (28): C&A (CAEB3) e BMG (BMGB11). Na abertura, as ações da rede varejista subiram 5% frente ao preço que foi definido em seu IPO (Oferta Pública Inicial), operação para listar uma empresa em Bolsa, enquanto o banco mineiro abriu estável.

O preço do primeiro contrato de compra e venda da C&A foi de R$ 17,33, alta de 5% em relação ao valor fixado no IPO, que foi de R$ 16,50, o piso do intervalo sugerido pela empresa.

Já o valor do primeiro contrato do BMG, que até ter o aumento de capital homologado pelo Banco Central, só vai negociar units, foi de R$ 46,40, mesmo valor em que foi precificada cada unit do banco.

Cada unit dá direito é composta por 1 ação preferencial  e 3 recibos de subscrição de ação preferencial. Cada recibo dará direito a receber 1 ação preferencial após a aprovação do aumento de capital pedido pelo BMG ao Banco Central.

Até à homologação do aumento de capital, não haverá a negociação de ações preferenciais do banco, que foram fixadas em R$ 11,60 cada no IPO.

Com as duas companhias, a B3 soma cinco IPOs em 2019, que já teve a Neoenergia, Centauro e a Vivara.

A oferta do BMG movimentou R$ 1,391 bilhão, enquanto a da C&A girou R$ 1,63 bilhão.

“Lock-up” e rateio

Para evitar especulação com as ações na estreia e nos primeiros dias de negociação, o BMG privilegiou na oferta quem aceitou a cláusula de “lock-up”, ficar sem vender os papéis por um período.

Para os pequenos investidores do varejo (ofertas entre R$ 3 mil e R$1 milhão), foram impostos 45 dias. Por terem aceitado a condição, tiveram direito a ficar com tudo o que reservaram no IPO.

O mesmo aconteceu com os investidores qualificados do varejo, chamado de segmento private, com ofertas de R$ 1 milhão a R$ 10 milhões, mas o prazo do “lock-up”, neste caso, é maior, de 90 dias.

Já os investidores no BMG que não aceitaram o “lock up”, ficaram com 13,1776% do volume reservado.

No caso da C&A, em que não havia “lockup”, os investidores não institucionais ou de varejo que reservaram R$ 3 mil levaram tudo o que demandaram. Acima de R$ 3 mil foi aplicado um rateio de 28,535%. Ou seja, acima desse valor, foi atribuído 28,535% do volume reservado.

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