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Com FGTS e BCE no radar, dólar cai abaixo de R$ 3,76 e Bolsa sobe

Atenções estão voltadas para o anúncio do governo na tarde desta quarta e para a decisão da autoridade amanhã

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Na véspera, moeda dos EUA fechou em alta-Foto:Reprodução

O  dólar opera em queda e a Bolsa em alta nesta quarta-feira (24), com o mercado de olho na decisão do Banco Central Europeu (BCE) sobre a trajetória dos juros e no anúncio sobre a liberação de saques do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), previsto para as 16h.

Pelas 14h26, a moeda dos EUA era negociada a R$ 3,758, um tombo de 0,39% em relação ao pregão anterior, quando a divisa saltou 0,90% para R$ 3,773. Já o Ibovespa, referência da Bolsa brasileira, subia 0,57% para 104.298 pontos, depois de ter recuado 0,24% na véspera.

Nesta quarta-feira (24), as atenções estão voltadas para a reunião do BCE desta quinta (25), a primeira de outras decisões de bancos centrais na sequência. A expectativa é que a autoridade monetária da Zona do Euro corte juros–embora o movimento não seja consensual entre os analistas.

O efeito no Brasil de uma redução da taxa básica europeia é o mesmo se houver um diminuição no juro americano: atração de capital. Com uma queda lá fora, os investidores estão dispostos a colocar seu dinheiro em países, como o Brasil, que apesar de serem emergentes, pagam um retorno mais elevado.

Mas o que mais está movendo o humor do mercado é o anúncio previsto para as 16h da liberação do FGTS, que deve injetar R$ 30 bilhões na economia. Na véspera, o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou que havia “coisas interessantes” no anúncio, o que despertou a curiosidade do mercado.

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni,já confirmou algumas regras, como a de que todos os trabalhadores vão poder sacar até R$ 500 neste ano e, que, a partir do ano que vem, os saques poderão ser anuais, também cumprindo vários critérios para não descapitalizar o fundo, que financia o setor da construção civil.

O mercado, porém, segue na expectativa da aprovação da reforma da Previdência, que só terá novidades, a partir do dia 6 de agosto, quando o Congresso volta do recesso.

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