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Com combustíveis e alimentos mais baratos, prévia da inflação é a menor para agosto em nove anos

Preço da gasolina caiu 1,88%, pelo segundo mês seguido; tomate, batata e feijão carioca também pesaram menos no bolso

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Preço do tomate caiu 14,79%, e da batata, 15,09%, na média do país-Foto:Divulgação

Com queda nos preços dos combustíveis e na alimentação, o IPCA-15, a chamada prévia da inflação oficial, fechou agosto com uma alta de 0,08%, abaixo do previsto pelos analistas (0,16%) e a menor para o mês desde 2010, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE, nesta quinta-feira (22).

Em 12 meses, o indicador soma alta de 3,22%, mais perto do piso da meta perseguida pelo governo (2,75%) do que do centro da meta (4,25%), indicando que o Banco Central (BC) continua com espaço para cortar mais os juros até ao fim do ano

Novamente, a queda nos preços dos combustíveis (-1,70%) impactou o grupo dos transportes (-0,78%), pressionando o índice geral para baixo. Também tiveram queda as passagens aéreas (-15,57%), além dos grupos de alimentação e bebidas (-0,17%) e saúde e cuidados pessoais (-0,32%).

Todos os combustíveis registraram queda no mês de agosto. A gasolina ficou 1,88% mais barata, uma queda pelo segundo mês consecutivo. Os preços do etanol (-1,09%), do óleo diesel (-1,70%) e do gás veicular (-0,07%) também recuaram em agosto, levando o resultado dos combustíveis a uma queda de 1,70%.

Por outro lado, a maior influência positiva veio do grupo Hhbitação (1,42%), com destaque para a energia elétrica (4,91%), que registrou sua sétima alta mensal consecutiva. A bandeira tarifária passou da amarela (R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora) para a vermelha (R$ 4), influenciando aumentos em todas as áreas pesquisadas.

Também houve reajustes no gás encanado (0,20%) e na água e esgoto (1,01%). A queda registrada no grupo de alimentação e bebidas (-0,17%) se deveu especialmente à alimentação no domicílio, que caiu 0,45%. Os principais destaques negativos do grupo foram o tomate (-14,79%), a batata-inglesa (-15,09%), as hortaliças (-6,26%) e o feijão carioca (-5,61%).

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