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Bolsas lá fora sobem com dados positivos da China; Ibovespa futuro avança e risco-país cai

Otimismo com economia chinesa, após dados do PIB divulgados nesta sexta (17) animam os investidores e puxam mercado de ações

Bárbara Leite

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Dia foi de ânimo global, Bolsas asiáticas fecharam em alta e na Europa, ações têm valorização–Foto: Reprodução

As Bolsas europeias sobem nesta sexta-feira (17), com as expectativas de uma recuperação da economia na China e depois do mercado de capitais nos EUA ter registrados novos recordes nesta quinta (16). O Brasil, que tem seguido descolado do otimismo do mercado global, com receios de frustração com o crescimento econômico brasileiro, que já está afastando investidores estrangeiros do país, negocia em alta antes da abertura do mercado.

Pelas 9h, o Ibovespa futuro subia 0,37%, enquanto os futuros do Dow Jones e do S&P 500, avançavam menos, 0,24% e 0,22%, respectivamente.

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No mesmo horário, o índice Stoxx Europe 600 subia 0,90%. O índice alemão DAX avançava 0,62%, o francês CAC registrava alta de 0,90% e o britânico FTSE 100 valorizava 1,01%.

Os investidores se animaram com os dados de dezembro da China, apesar do crescimento econômico chinês ter subido 6,1% em 2019, no menor ritmo desde 1990. Em 2018, a alta havia sido de 6,6%.

Os dados mostram, que apesar de ter abrandado durante boa parte de 2019, a economia se estabilizou na reta final do ano devido a um alívio das tensões comerciais com os EUA.

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A produção industrial cresceu 6,9% em dezembro ante um ano antes, acima da previsão de alta de 5,9%, enquanto as vendas no varejo avançaram 8%, contra os 7,9% estimados. Já os investimentos fixos aceleraram pela primeira vez desde junho, para 5,4%.

No quarto trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas em um país) da China subiu 6%, mesmo crescimento registrado no terceiro trimestre de 2019.

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Os mercados na Ásia fecharam em alta: Tóquio e Hong Kong subiram 0,4%, cada, enquanto Xangai teve alta leve de 0,05%.

Risco-país em queda

Pelas 9h, o Credit Default Swap (CDS) de cinco anos, o indicador do risco-país, do Brasil atingia 96,476 pontos, nível de países que têm grau de investimento, o chamado selo de bom pagador.

A Itália, por exemplo, está com CDS maior, de 120,985 pontos e tem grau de investimento, status que o Brasil perdeu e que tende a atrair capital ao país.

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