Imóveis

Intenção de comprar imóvel nos próximos 3 meses é a mais baixa da história

Dado é parte da pesquisa Raio-X FipeZap, que retratou o mercado imobiliário brasileiro no segundo trimestre de 2019

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Uma parcela de 70% das unidades foi vendida com desconto de abril a junho, de acordo com o levantamento-Foto: Fotos Públicas

A pesquisa Raio-X FipeZap, que retrata o mercado imobiliário brasileiro, mostrou que a fatia dos que querem comprar um imóvel nos próximos três meses é a menor desde o segundo trimestre de 2014, quando iniciou a série histórica do levantamento.

No segundo trimestre de 2019, um total de 26% disse ter intenção de adquirir o bem no período, parcela menor que os 29% da pesquisa do primeiro trimestre e que os 36% da média histórica ou que os 40% de há um ano. O movimento de queda vem sendo registrado desde o primeiro trimestre de 2018.

Já a quantidade de pessoas que realmente adquiriu imóvel de abril a junho de 2019 se manteve em 14% dos entrevistados, o mesmo percentual do trimestre anterior.

A maioria (65%) continua preferindo comprar imóvel usado, percentual perto do teto da série (66%).

Menos investidores, mais moradores

A pesquisa do FipeZap também revela que a tendência segue sendo de recuo no número de pessoas que comprarem imóveis para investir, quer para revender ou alugar, em detrimento da alta dos compradores que querem morar no imóvel.

Eram 33% de investidores no segundo trimestre de 2019, contra 37% nos três meses anteriores. Ou 67% dos que compraram imóveis no período o fizeram para moradia, ante 64% anteriormente.

Descontos em 70% das compras

No segundo trimestre de 2019, 70% dos imóveis foram vendidos com desconto. Na média, a redução ficou em 13%, segundo a pesquisa.

A expectativa média quanto à variação dos preços para os próximos 12 meses apresentou alta entre o segundo trimestre de 2018 e o segundo trimestre de 2019, passando de queda nominal de 0,2% para alta nominal de 0,7%.

Ainda que essa expectativa permaneça abaixo do comportamento esperado da inflação para os próximos 12 meses, o resultado fornece novos indícios sobre a solidificação das convicções do público a respeito da recuperação paulatina dos preços dos imóveis, segundo o estudo.

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