Imóveis
Briga no crédito imobiliário continua: Itaú reduz juro para 7,45%, o menor do mercado
Banco privado faz segundo corte nas taxas para o financiamento de imóveis em uma semana, e supera os valores praticados pelo BB e Santander
O Itaú Unibanco anunciou uma nova redução nos juros do crédito imobiliário. A taxa mínima vai cair dos atuais 8,10% para 7,45% ao ano mais Taxa Referencial (TR), a partir da próxima terça-feira (1º), para as linhas do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), Sistema Financeiro Imobiliário (SFH) e Carteira Hipotecária (CH).
Com isso, a taxa mínima para financiamentos de imóveis oferecida pelo Itaú será a menor do mercado, batendo o juro do empréstimo imobiliário no Banco do Brasil (BB), que caiu a 7,99% ao ano no mês passado, mesma taxa que já era praticada pelo banco Santander.
Segundo a instituição financeira, ele lidera o ranking da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) entre os bancos privados no país em concessão de crédito imobiliário para pessoas físicas em 2019. A carteira total do banco é de mais de R$ 49 bilhões, dos quais R$ 44 bilhões são de financiamentos para pessoas físicas.
“O mercado imobiliário está crescendo, a compra de um imóvel é uma decisão relevante na vida das pessoas. É uma oportunidade de viabilizar sonhos e estabelecer uma relação de longo prazo com nossos clientes. Além, é claro, de contribuir para retomada do setor”, disse Cristiane Magalhães, diretora do Itaú Unibanco, em nota à imprensa.
A redução dos juros para a modalidade é a segunda anunciada pelo Itaú em uma semana. Nesta segunda (23), reagindo ao corte da taxa básica de juros, a Selic, de 6% para 5,5% ao ano, o banco já havia cortado a taxa mínima de juros do crédito imobiliário dos anteriores 8,3% para 8,1%.
Na Caixa Econômica Federal, a líder com cerca de 70% dos financiamentos imobiliários do país, o crédito para a casa própria corrigido pela TR começam em 8,50% ao ano.
Caixa e BB oferecem novas modalidades com juros menores
A Caixa está forte na briga do segmento de empréstimos habitacionais. No mês passado, lançou uma linha de financiamento de imóveis com juros fixos mais baixos, de 2,95% a 4,95% ao ano, que terão as parcelas reajustadas pela inflação. O novo modelo promete reduzir o valor das parcelas iniciais e ampliar o acesso ao crédito.
O Banco do Brasil, outro banco público, logo em seguida, reagiu e anunciou um novo modelo, em que as taxas de empréstimo habitacional que variam de acordo com o prazo do pagamento. Quanto menor o tempo de financiamento, melhores as condições e mais baratos.
*Com agências