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Embraer espera concluir acordo com Boeing no início de 2020

Fabricante de aeronaves diz que trabalha em conjunto com americana para acelerar consumação da parceria estratégica

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Nova empresa, que terá os aviões comerciais da Embraer, será detida em 80% pela americana e 20% pela brasileira-Foto: Reprodução

A Embraer (EMBR3) informou nesta quinta-feira (3) que a companhia e a americana Boeing continuam a trabalhar em conjunto para estabelecer a parceria estratégica entre as duas empresas no menor prazo possível, estimando a conclusão da operação para o começo de 2020.

“As duas empresas estão atuando ativamente junto às autoridades em jurisdições relevantes e já obtiveram várias aprovações regulatórias. Após uma avaliação detalhada da Comissão Federal de Comércio dos EUA, a parceria estratégica das companhias recebeu autorização para ser concluída nos EUA. A Comissão Europeia indicou recentemente que iniciará uma segunda fase de análises da transação, e a Embraer e a Boeing continuarão contribuindo com esse processo de revisão. Diante disso, as empresas esperam que a transação seja concluída no início de 2020”, diz a fabricante de aeronaves brasileira, em comunicado.

O comunicado vem em resposta à notícia da Reuters da semana passada que dava conta de que a investigação da UE sobre o acordo seria aprofundada e levaria até cinco meses para ser concluída.

O acordo com a Boeing prevê a criação de uma nova empresa, joint venture, composta pelas operações de aeronaves comerciais e serviços relacionados a este segmento da Embraer, no qual americana deterá 80% da nova empresa, denominada Boeing Brasil – Commercial, enquanto a Embraer terá os 20% restantes. A americana pagou US$ 4,75 bilhões (R$ 19,6 bilhões) para ficar com a participação na empresa.

Segundo o comunicado, a Embraer e a Boeing também se preparam para criar uma joint venture para promover e desenvolver mercados para o cargueiro, avião de transporte multimissão, KC-390. Sob os termos da parceria proposta, a Embraer terá uma participação de 51% na joint venture, enquanto a Boeing ficará com os 49% restantes.

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