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Após 5 meses em queda, confiança dos empresários da construção tem alta

Aumento reflete expectativa com a aprovação da reforma da Previdência e outras reformas, diz CNI

Bárbara Leite

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Depois de cinco meses consecutivos de queda, a confiança na indústria da construção melhorou em junho. O Índice de Confiança do Empresário da Construção (ICEI-Construção) subiu para 57 pontos neste mês. Com a alta de 1,2 ponto em relação a maio, o índice está 3,7 pontos acima da média histórica, que é de 53,3 pontos, informa a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta quarta-feira, 26 de junho, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores de confiança variam de zero a cem pontos. Quando estão acima de 50 pontos, mostram que os empresários estão confiantes.

“Há sinais mais fortes de que a reforma da Previdência e outras reformas que ajudarão a estimular a economia serão aprovadas. Isso melhora a confiança dos empresários”, diz a economista da CNI Dea Fioravante. De acordo com a pesquisa, o aumento do otimismo é resultado, especialmente, da melhora das perspectivas dos empresários em relação ao desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses. O índice de expectativas subiu 1,3 ponto em relação a maio e alcançou 62,5 pontos. O índice de percepção sobre as condições atuais aumentou 1 ponto frente a maio e ficou em 46 pontos em junho, ainda abaixo da linha divisória dos 50 pontos, mostrando que os empresários continuam pessimistas em relação à situação atual dos negócios e da economia.

A pesquisa mostra ainda que todos os indicadores de expectativa aumentaram em relação a maio e ficaram acima dos 50 pontos. Isso confirma que os empresários do setor esperam o crescimento do nível de atividade, dos novos empreendimentos e serviços, das compras de insumos e matérias-primas e do número de empregados nos próximos seis meses. O indicador de expectativa de nível de atividade subiu para 54,4 pontos. Os índices de expectativas de novos empreendimentos e serviços, de compra de insumos e matérias-primas e de número de empregados aumentaram para 52,9 pontos.

No entanto, os empresários ainda estão pouco dispostos a fazer investimentos. O índice de intenção de investimentos se manteve em 33 pontos, praticamente igual ao de maio. O valor é 0,7 ponto abaixo da média histórica, que é de 33,7 pontos. O índice varia de zero a cem pontos e quanto maior o valor, maior é a disposição para o investimento.

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