Empresas e Negócios
Aérea low cost argentina já pode voar no Brasil
Flybondi vai iniciar operações em outubro
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou, na tarde desta terça-feira (2), a empresa aérea argentina Flybondi a iniciar suas operações regulares internacionais no Brasil. A autorização foi concedida durante a 11ª Reunião da Diretoria Colegiada da agência permitirá que a empresa faça o registro das rotas e inicie a venda das passagens aéreas.
A empresa informou que iniciará suas operações com três voos semanais entre Buenos Aires, na Argentina, e Rio de Janeiro, no Brasil, a partir de outubro deste ano.
A autorização operacional é a última etapa para que uma empresa estrangeira inicie voos regulares no Brasil. A autorização de funcionamento no país foi emitida pela ANAC em fevereiro de 2019.
A Flybondi, que adota o modelo low cost (baixo custo), será a terceira empresa aérea deste seguimento a voar no país, após o início das operações da chilena Sky Airline e da europeia Norwegian.
Lei das bagagens
A largada para a entrada das low cost no Brasil aconteceu a partir da resolução 400, que foi aprovada em dezembro de 2016, tentando alinhar as regras da aviação brasileiras a padrões internacionais.
O principal ponto de atração das estrangeiras que agora chegam ao país foi, na opinião da Anac, a desregulamentação da bagagem, que permite às companhias cobrar pelo despacho das malas.
Pela nova regra, as empresas aéreas podem cobrar taxas adicionais pelas bagagens despachadas em voos nacionais e internacionais. Gratuito só a bagagem de mão com até 10 quilos.
Até então, os passageiros podiam despachar uma mala de até 23 quilos e levar uma bagagem de mão de até cinco quilos, em voos domésticos. Para viagens internacionais, o limite era de 32 quilos para despachar e até dez quilos para itens de mão. O serviço já estava incluído no valor da passagem.
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Veja abaixo algumas diferenças em relação às companhias comuns:
1) espaço dos assentos reduzido
2) a escolha de assentos é paga
3) uso de aeroportos secundários
4) bagagem despachada é cobrada
5) não há programa de fidelidade
6) não há possibilidade de realocação em voos de outras companhias em caso de cancelamento
7) não oferece lanches aos passageiros
8) o embarque prioritário é pago