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14 empresas já divulgaram balanços do 2º tri: veja quem se deu bem e mal no período

Cielo, Santander, Bradesco, Telefônica, Ambev e Carrefour são algumas das companhias que reportaram resultados

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Começou na semana passada a temporada de divulgação de resultados do segundo trimestre deste ano, a chamada “earning season” na expressão em inglês. Ao todo, 14 empresas comunicaram ao mercado como se comportou seu balanço entre abril e junho.

A Cielo foi a primeira da semana e seu resultado líquido desagradou os analistas do setor. O lucro da maior processadora de cartões de crédito do Brasil somou R$ 431,2 milhões, uma queda anual de 33%. Maior competição do setor e maiores gastos com pessoal impactaram nos números.

O lucro líquido da Telefônica Brasil, dona da operadora de telefonia Vivo, atingiu R$ 1,420 bilhão, um tombo de 55%, puxado pela desaceleração do crescimento da receita de serviços móveis e da queda do faturamento da voz d telefonia fixa.

A elétrica Energias do Brasil (EDP Brasil) teve queda anual de 17% no lucro para R$ 188,9 milhões, afetado, principalmente, por efeitos não recorrentes que impactaram positivamente os resultados em 2018, como a venda de pequenas hidrelétricas e um ressarcimento para sua termelétrica de Pecém.

A rede de supermercados e hipermercados Carrefour Brasil obteve lucro líquido ajustado de R$ 419 milhões no segundo trimestre, aumento de 11% sobre o mesmo período do ano passado, apoiado em crescimento de dois dígitos nas vendas no “atacarejo” Atacadão.

Em meio à estagnação da economia brasileira, o Grupo Pão de Açúcar registrou resultado líquido ajustado de R$ 419 milhões, aumento de 11%, com o firme desempenho da bandeira de atacarejo, Assaí. O grupo varejista disse que o desempenho ficou abaixo do esperado.

A Ambev, proprietária da Brahma e Skol, superou as estimativas do mercado ao lucrar 8,5% mais. Os R$ 2,72 bilhões representam uma alta de 16%, derivada do aumento das vendas de cerveja.

O Bradesco publicou lucro líquido de R$ 6,462 bilhões, uma alta de 25,2%, com crescimento do crédito ao consumidor e das margens financeiras.

No Santander Brasil, o lucro líquido recorrente, que exclui itens extraordinários, chegou a R$ 3,635 bilhões, praticamente em linha com a expectativa dos analistas e 20,2% maior do que em igual período do ano passado.

A fabricante de motores elétricos e tintas Weg reportou um salto de 26,8% no lucro líquido, que chegou a R$ 389 milhões.

A concessionária Ecorodovias alcançou lucro líquido de R$ 58,5 milhões, uma queda de 27%, considerada esperada pelos analistas.

Com a alta dos preços do minério de ferro, a Usiminas reverteu o prejuízo de R$ 19 milhões e obteve lucro de R$ 171 milhões.

Ajudada pelo aumento das exportações de carne bovina da Argentina à China, a Minerva Foods reduziu drasticamente o prejuízo, de 925, 9 milhões para R$ 113,2 milhões.

A Hypera Pharma  finalizou com crescimento de 21,3% em seu lucro líquido para R$ 336,9 milhões.

O Laboratório Fleury informou lucro líquido recorrente de R$ 90,3 milhões, o que representa um avanço de 4,2%. 

 

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