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Profissões ligadas à tecnologia vão liderar empregos até 2023: veja quais

Profissionais habilitados a operar robôs estão entre as ocupações que mais devem crescer nos próximos quatro anos, segundo pesquisa do Senai

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Operador de robô será a profissão que mais deve crescer em quatro anos-Foto: Divulgação

O avanço da automação n a indústria vai impulsionar a procura por empregos ligados à tecnologia. Profissionais habilitados a operar robôs, especialistas em programas computacionais e pesquisadores de engenharia e de tecnologia são algumas das ocupações que vão experimentar forte avanço nos próximos quatro anos, aponta a pesquisa Mapa do Trabalho Industrial 2019-2023, feita pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

De  acordo com o levantamento, estima-se que a ocupação de condutor de processos robotizados, por exemplo, apresentará a maior taxa de crescimento percentual do número de empregados para o período: 22,4% de aumento nas vagas disponíveis, enquanto o crescimento médio projetado para as ocupações industriais será de cerca de 8,5%. Serão 251 novos empregos para essa categoria.

Além dos condutores de processos robotizados, estão pesquisadores de engenharia e tecnologia (aumento de 17,9%); engenheiros de controle e automação, engenheiros mecatrônicos e afins (14,2%); diretores de serviços de informática (13,8%); operadores de máquinas de usinagem CNC (13,6%).

Confira tabela abaixo:

O número de empregos criados nessas ocupações ainda é baixo em relação ao total de empregados no Brasil, mas o crescimento acelerado mostra que profissões com base tecnológica são tendência no mercado de trabalho.

“O mundo vive a 4ª revolução industrial e o levantamento mostra que o Brasil, mesmo diante das dificuldades econômicas, está se inserindo aos poucos na Indústria 4.0”, avalia o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi.

Qualificação: 10,5 milhões

O Mapa prevê que o Brasil terá de qualificar 10,5 milhões de trabalhadores em ocupações industriais nos níveis superior, técnico, qualificação profissional e aperfeiçoamento até 2023.

As áreas que mais vão demandar formação profissional são transversais (1,7 milhão), metalmecânica (1,6 milhão), construção (1,3 milhão), logística e transporte (1,2 milhão), alimentos (754 mil), informática (528 mil), eletroeletrônica (405 mil), energia e telecomunicações (359 mil), segundo a pesquisa.

Profissionais com qualificação transversal trabalham em qualquer segmento, como profissionais de pesquisa e desenvolvimento, técnicos de controle da produção e desenhistas industriais, que atuam em várias áreas.

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