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País abre 121.387 vagas com carteira em agosto, bem acima do esperado

Dados do Caged, divulgados nesta quarta, mostram que trabalho formal teve melhor desempenho para meses de agosto desde 2013; serviços puxaram contratações; secretário vê retomada do crescimento econômico

Bárbara Leite

Publicado

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Comércio, indústria e construção também tiveram altas na geração de empregos no mês passado–Foto: Reprodução

Depois de um julho fraco, os dados de agosto do emprego formal vieram melhores que o esperado. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério de Economia, nesta quarta-feira (25), o país abriu 121.387 vagas formais em agosto, no quinto mês consecutivo de geração de empregos e bem acima do projetado pelo mercado: analistas ouvidos pelo Broadcast/Estadão previam abertura de 98.881 postos. O intervalo das apostas era de 29.000 a 129.940 postos de trabalho.

Com isso, o emprego com carteira registrou o melhor agosto desde 2013. Em julho, a economia havia gerado 43.820 vagas, pior volume do que o registrado em junho (48,3 mil).

No acumulado de 2019, foram criados 593.467 novos postos, alta anual de 1,55%. Nos últimos 12 meses são 530.396 empregos, uma variação de 1,38%.

Serviços puxam contratações 

O resultado do mês foi puxado pelas contratações do setor de serviços, que somaram 61.730 postos de trabalho. Se destacaram as vagas ligadas ao ensino e ao setor imobiliário.

Em seguida aparecem comércio, com 23.626 empregos formais, indústria, com 19.517 novos empregos, e a construção civil, que criou 17.306 vagas com carteira. Bem abaixo desses volumes está o setor de administração pública, que abriu 1.391 novos postos.

Na contramão, a agropecuária fechou 3.341 empregos e os serviços públicos, 77.

“Na condição de indicador antecedente, o Caged sinaliza a recuperação gradativa do emprego e do crescimento econômico, após um primeiro semestre repleto de desafios. Na nossa perspectiva, a construção civil é o melhor exemplo da consistência da retomada, com cinco meses consecutivos de saldos positivos de emprego”, segundo o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, em nota.

Todas as cinco regiões apresentaram saldo de emprego positivo em agosto: Sudeste (51.382 postos, com variação positiva de 0,25%); Nordeste (34.697, 0,55%); Sul (13.267, 0,18%); Centro-Oeste (11.431, 0,35%) e Norte (10.610, 0,59%). 

Dos 27 Estados, 25 tiveram saldo positivo. Os maiores saldos foram registrados em São Paulo (33.298 postos, 0,27% de variação positiva), Rio de Janeiro (11.810, 0,36%) e Pernambuco (10.431, 0,85%), diz o ministério.

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