Emprego
FMI deve voltar a ser chefiado por uma mulher
A conservadora búlgara, Kristalina Georgieva, atual número dois do Banco Mundial, é a candidata europeia ao comando do fundo
A búlgara Kristalina Georgieva, atual número dois do Banco Mundial, deve ser a próxima diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI). Ela é a candidata dos 28 países da União Europeia (UE), que, tradicionalmente, escolhem o nome vencedor para comandar o fundo.
O nome dela ainda precisar ser referendado pelos demais integrantes do FMI, mas, se confirmada no posto, ela sucederá a outra liderança feminina: Christine Lagarde, que deixou o posto para assumir a presidência do Banco Central Europeu (BCE), no lugar de Mario Draghi.
A conservadora búlgara obteve o apoio de 56% dos países da UE (França e países da região Sul e do Leste), contra 44% do social-democrata holandês Jeroen Dijsselbloem, ex-presidente do Eurogrupo, apoiado pela região norte do continente, como a Alemanha.
A definição sobre o comando do FMI deverá estar concluída até 4 de outubro.
Quem é Georgieva?
Georgieva é diretora executiva do Banco Mundial desde 2017. Ela também trabalhou na instituição entre 1993 e 2010, começando como economista ambiental, passando a vice-presidente e secretária corporativa em 2008.
Nesse meio tempo, ela atuou como comissária europeia para cooperação internacional, ajuda humanitária e resposta a crises, bem como vice-presidente de orçamento e recursos humanos da Comissão Europeia.
*Com agências