Emprego

Empresas com horário flexível de trabalho têm salto de 192%

Pesquisa da Aon Brasil mostra ainda que home office é realidade para 21% das companhias; 37% já permitem roupa causal no expediente

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Horário flexível é adotado por 38% das companhias, mostra pesquisa-Foto:Reprodução

O número de empresas brasileiras que permitem aos seus funcionários trabalhar em horário diferente do tradicional expediente fixo– com entrada às 8h ou às 9h e saída às 17h ou 18h– teve um salto de 192% em dois anos. A conclusão é da 12ª edição da Pesquisa de Benefícios Aon 2018-2019, divulgada nesta quarta (7). No levantamento deste ano, 38% das 640 companhias consultadas adotam horário flexível; em 2017, ano da última publicação, eram 13%.

O home office (trabalho remoto em casa) já é uma realidade para 21% das empresas; dois anos trás, eram 17%. Um total de 37% das companhias já autoriza vestimenta casual no seu dia a dia.

A oferta de licença-maternidade estendida (6 meses em vez dos 4 meses obrigatórios) também cresceu nos últimos dois anos: de 12% das organizações (em 2017) para 29% (2019), um aumento de 142%. Para os homens, as empresas também começam a olhar com mais atenção para a licença-paternidade, direito com tempo ampliado em 21% das empresas.

Benefício flexível

A pesquisa também constatou que 3% das companhias oferecem o chamado benefício flexível, no qual o colaborador escolhe os benefícios da sua preferência dentro do pacote da companhia.

Para Rafaella Maioli, diretora de Health e Retirement Solutions da Aon Brasil, essa modalidade tende a crescer no país. “Com cada vez mais diferentes perfis de profissionais em uma mesma organização, acreditamos que disponibilizar opções para o colaborador escolher aquela que melhor se adequa às suas necessidades e momento de vida será um caminho importante para a atração e retenção de talentos”, explicou.

O número de empresas pesquisadas no estudo da corretora e consultoria de seguros Aon Brasil neste ano subiu 19% em relação ao levantamento de 2017. Entre os perfis mais representativos, 37% das empresas entrevistadas têm até 500 colaboradores, 15% entre 500 e 1 mil funcionários e 23% de 1 mil a 3 mil profissionais.

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