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Trump adia aumento de tarifas à China em ‘gesto de boa vontade’

Presidente americano anunciou que novas taxas sobre US$ 250 bilhões de produtos chineses vão entrar em vigor no dia 15 de outubro, e não mais no dia 1º

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Anúncio de Donald Trump ocorre no mesmo dia em que China isenta taxas sobre 16 itens dos EUA–Foto: Divulgação

O presidente dos EUA, Donald Trump tuitou, nesta quarta-feira (11), que vai adiar o aumento das tarifas sobre US$ 250 bilhões em produtos chineses, do dia 1º para 15 de outubro, como um “gesto de boa vontade”.

Trump disse que o adiamento ocorreu “a pedido do vice-primeiro-ministro da China, Liu He, e devido ao fato de que a República Popular da China comemorar seu 70º aniversário”.

Apesar de não citar o movimento chinês, o anúncio de Trump acontece no mesmo dia em que a China divulgou que vai retirar, a partir do dia 17, tarifas sobre 16 produtos americanos, no primeiro gesto de alívio na guerra comercial entre as duas potências que dura há mais de um ano e meio.

Os futuros de ações dos EUA saltaram mais de 0,5% após a notícia do atraso por Trump.

Leia também: Guerra comercial faz empresas dos EUA saírem da China, mas Brasil não está nos planos

“A pedido do vice-premiê da China, Liu He, e devido ao fato de que a República Popular da China celebrará seu 70º aniversário no dia 1º de outubro, nós concordamos, como um gesto de boa vontade, em adiar as tarifas de US$ 250 bilhões em bens (25% para 30%), de 1º de outubro para 15 de outubro”, escreveu Trumpna noite desta quarta, em sua conta no Twitter.

Na semana passada, os dois países concordaram em realizar a próxima rodada de negociações em Washington no início de outubro. O encontro anterior aconteceu em Xangai, em julho.

A tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo teve início em janeiro de 2018, quando os EUA impuseram a primeira rodada de tarifas sobre produtos chineses. Desde então, os países tem trocados imposições de tarifas e negociam a questão em encontros periódicos.

A guerra comercial tem gerado temor nos mercados de que a economia global entre em recessão.

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